Tragédia no Recanto das Emas: Família protesta durante velório de jovem morto por policial
Protesto em velório de jovem morto por policial no DF

O ar pesado de injustiça pairou sobre o velório do jovem de 22 anos, morto em um confronto com a polícia no Recanto das Emas. A cena — que mais parecia um filme de drama social — mostrou familiares desesperados, segurando cartazes com frases de protesto enquanto o caixão ainda estava aberto.

"Ele era trabalhador, nunca se meteu com nada errado", gritava uma tia, com a voz embargada. Do lado de fora do velório, dezenas de pessoas se aglomeravam, algumas chorando, outras visivelmente furiosas. Um primo do rapaz chegou a dizer, entre lágrimas e palavrões, que "a PM age como se fosse dona da vida das pessoas".

O que levou ao protesto?

Segundo relatos colhidos no local — e aqui a gente tem que tomar cuidado com as versões —, o jovem teria sido abordado de forma violenta durante uma blitz. Testemunhas falam em excesso de força, mas a polícia garante que houve resistência à prisão. Enquanto isso, a família jura de pés juntos que ele não tinha arma e nem histórico criminal.

Não é a primeira vez que esse tipo de caso acontece na região. O Recanto das Emas já viveu situações parecidas antes, e a população está cansada. "A gente só quer enterrar nosso menino em paz, mas como ficar calado diante disso tudo?", questionava uma vizinha, enquanto ajustava uma faixa preta no portão.

As reações

Nas redes sociais, o caso já viralizou. De um lado, quem defende a ação policial. De outro, quem acusa mais um caso de abuso. A Secretaria de Segurança Pública do DF prometeu apurar, mas sabe como é... Enquanto isso, o velório virou palco de um protesto silencioso — só que não tão silencioso assim.

À noite, velas foram acesas no local. Alguns jovens fizeram um abaixo-assinado na hora, pedindo justiça. Outros preferiram só observar, com aquela cara de quem já viu esse filme antes e sabe como termina. Triste, muito triste.