A audiência de custódia terminou, mas a tensão no ar ainda é palpável. Cinco policiais, investigados pela morte de jovens no município do Conde, na Paraíba, continuam atrás das grades. A decisão judicial, que manteve as prisões, ecoa como um soco no estômago de quem esperava por justiça — ou, pelo menos, por respostas.
Os detalhes do caso são tão nebulosos quanto um céu de tempestade. Segundo fontes próximas ao inquérito, os jovens teriam sido abordados de forma violenta, em uma operação que supostamente fugiu do protocolo. Mas, cá entre nós, quem realmente sabe o que aconteceu naquela noite?
O que se sabe até agora
Os policiais, cujos nomes ainda não foram divulgados (porque, claro, a transparência sempre anda de mãos dadas com a lentidão), estão sendo investigados por homicídio. A defesa deles tentou argumentar que houve "legítima defesa", mas o juiz não comprou a ideia — pelo menos não por enquanto.
Do outro lado, as famílias das vítimas seguem em um limbo entre a dor e a raiva. "Eles eram bons meninos", diz uma vizinha, enquanto mexe nervosamente no celular. O clichê, nesse caso, dói mais que o habitual.
E agora?
O caso está longe de terminar. Com a prisão mantida, os agentes devem responder ao processo em liberdade? Ou a medida cautelar foi acertada? A discussão, como sempre, divide opiniões:
- Para alguns, é "mais um exemplo de abuso de autoridade".
- Para outros, "os policiais só estavam fazendo o trabalho deles".
Enquanto isso, no Conde, o clima é de desconfiança. A relação entre comunidade e polícia, que já não era lá essas coisas, agora parece ter atingido um novo patamar de deterioração. E você, o que acha? Até onde vai o dever de um agente da lei?
Uma coisa é certa: esse caso vai dar o que falar. E, infelizmente, provavelmente não será a última vez que ouviremos falar em violência policial na Paraíba.
