 
Um caso de violência interna que chocou a Polícia Militar do Distrito Federal chegou ao Ministério Público. Quatro policiais militares foram denunciados pela prática de tortura contra um colega de farda - um sargento que sofreu agressões brutais durante uma festa.
O que aconteceu na noite da tortura
De acordo com as investigações, os crimes ocorreram durante uma confraternização entre policiais. O sargento, que integrava a mesma corporação que seus agressores, foi submetido a sessões de violência que incluíam:
- Espancamento com socos e pontapés por vários minutos
- Sufocamento com as mãos e braços
- Imobilização forçada por múltiplos agressores
- Agressões contínuas que deixaram sequelas físicas graves
As consequências para a vítima
O sargento agredido precisou ser levado às pressas para um hospital, onde recebeu atendimento médico emergencial. Os ferimentos eram tão graves que ele permaneceu sob cuidados médicos por um período significativo.
"As lesões comprovam a intensidade da violência sofrida pelo policial", destacou o Ministério Público em seu relatório. Exames periciais confirmaram a extensão dos traumas físicos.
Os acusados e as acusações
Os quatro PMs denunciados responderão criminalmente pelos crimes de:
- Tortura
- Lesão corporal grave
- Constrangimento ilegal
As identidades dos envolvidos foram preservadas inicialmente, mas todos integram o quadro efetivo da Polícia Militar do DF e atuavam na mesma região administrativa.
Repercussão institucional
O caso levanta questões alarmantes sobre a cultura interna nas corporações policiais e a violência entre próprios colegas de trabalho. A denúncia do Ministério Público representa um passo importante na busca por justiça e no combate a abusos de autoridade.
Especialistas em segurança pública alertam que casos como este corroem a credibilidade das instituições e afetam a confiança da população na polícia.
O processo judicial seguirá seu curso, enquanto a vítima se recupera física e psicologicamente do trauma sofrido nas mãos de quem deveria ser seu companheiro de farda.
 
 
 
 
