Heróis da PM terão resposta à altura, promete secretário em velório de sargento morto em operação no Rio
PM promete resposta à altura por morte de sargento no Rio

Um clima de dor e determinação marcou o velório do sargento da Polícia Militar Felipe de Oliveira Melo, de 36 anos, morto durante uma megaoperação no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A cerimônia, realizada nesta quarta-feira (30), reuniu colegas de farda, familiares e autoridades em um momento de profunda comoção.

Promessa de justiça

Em discurso emocionado, o secretário de Polícia Militar, Henrique de Sousa Castro, fez um compromisso solene: "A resposta será dada à altura desses heróis". A declaração, feita diante do caixão coberto pela bandeira da PM, ecoou como um alerta aos criminosos responsáveis pela morte do sargento.

Operação de alto risco

O sargento Felipe integrava uma força-tarefa que realizava buscas por armas e suspeitos na comunidade quando foi atingido por tiros de fuzil. A troca de tiros foi intensa, exigindo reforços significativos das forças de segurança.

Detalhes da operação:

  • Envolvimento de mais de 200 policiais
  • Área de atuação: Complexo da Maré
  • Objetivo: desarticulação de facção criminosa
  • Appreensões significativas de armamento

Legado de coragem

Com 12 anos de serviço, o sargento Felipe deixa esposa e dois filhos pequenos. Colegas o descreviam como "profissional exemplar e dedicado", sempre voluntário para as missões mais perigosas.

Impacto na corporação

A morte do sargento reacendeu o debate sobre os riscos enfrentados pelos policiais militares no Rio de Janeiro. Este é o terceiro policial morto em operações este ano, levantando questões sobre equipamentos de proteção e estratégias de abordagem.

O secretário Castro enfatizou que "não mediremos esforços para garantir que a lei prevaleça e que a morte do nosso companheiro não fique impune". A promessa de retaliação proporcional sugere que novas operações de grande porte estão sendo planejadas.