Mulher é estuprada por PM dentro de posto policial em Pernambuco: cronologia do crime que chocou o Brasil
PM estupra mulher dentro de delegacia em Pernambuco

Um caso de extrema gravidade e violência chocou Pernambuco nesta sexta-feira (18). Uma mulher de 34 anos denunciou ter sido estuprada por um policial militar dentro do próprio posto policial onde foi registrar uma ocorrência. O crime aconteceu em Camaragibe, região metropolitana do Recife, e expõe falhas graves no sistema de segurança pública.

O que aconteceu: cronologia do crime

Segundo o relato da vítima aos investigadores, a sequência de eventos foi a seguinte:

  1. Busca por ajuda: A mulher foi até a Delegacia de Polícia da Mulher de Camaragibe (DDM) na quinta-feira (17) para registrar uma queixa contra o ex-companheiro
  2. Encaminhamento: Ela foi orientada a se dirigir até o 14º Batalhão da Polícia Militar para dar continuidade ao procedimento
  3. O crime: Dentro da sede do batalhão, um PM a levou para uma sala reservada e lá cometeu o estupro
  4. A denúncia: Horas depois, a vítima retornou à DDM e formalizou a queixa contra o policial militar

Investigação em andamento

As autoridades já iniciaram os procedimentos para apurar o caso. O policial militar suspeito foi afastado das funções e responde a um Inquérito Policial Militar (IPM). A Polícia Civil também abriu investigação para apurar o crime de estupro.

"Estamos acompanhando o caso com a seriedade que ele merece. A vítima está recebendo todo o apoio necessário e as investigações correm em sigilo", informou fonte ligada ao caso.

Repercussão e indignação

O caso gerou forte repercussão nas redes sociais e entre organizações de defesa dos direitos da mulher. O local onde a vítima buscou proteção se transformou em cenário de violência, levantando questionamentos sobre a segurança dentro das instituições policiais.

Especialistas em segurança pública alertam que casos como este abalam a confiança da população nas instituições e destacam a necessidade de mecanismos mais eficazes de controle e fiscalização internos.

Apoio à vítima

A mulher que sofreu a violência está recebendo acompanhamento psicólogo e jurídico. Ela passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e deve seguir com o tratamento adequado para superar o trauma.

Organizações feministas já se manifestaram sobre o caso, exigindo apuração rigorosa e punição exemplar para o agressor, caso confirmada a autoria do crime.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Pernambuco e da Corregedoria da Polícia Militar, que prometem transparência no andamento das apurações.