O que começou como mais um dia de patrulha na movimentada Rua Coelho Neto, no centro de Nova Iguaçu, rapidamente se transformou num pesadelo. A cena — registrada em vídeo e que agora corre solta pelas redes — é daquelas que ficam na memória. E não sai mais.
Por volta das 15h desta segunda-feira, dois PMs faziam a segurança do comércio local quando, do nada, foram surpreendidos por criminosos. A investida foi rápida, violenta, e deixou um saldo trágico: um dos militares, alvejado, precisou ser levado às pressas para o Hospital Municipal da cidade.
O vídeo, que dura pouco mais de 30 segundos, mostra tudo. A precisão cirúrgica dos bandidos, a reação dos policiais, o desespero dos transeuntes. É de cortar o coração. Dá pra ver o exato instante em que o tiro ecoa e o PM cai no chão, enquanto o colega reage e tenta revidar o ataque.
"Foi tudo muito rápido", relata testemunha
Uma vendedora ambulante que preferiu não se identificar — medo, você entende — contou que o barulho dos disparos paralisou a rua. "A gente ouviu uns estouros, pensei que era rojão, mas daí vi todo mundo correndo. Quando olhei, o policial tava no chão e sangrando muito. Foi desesperador", disse, ainda tremendo.
O que mais assusta nesse tipo de situação — além do óbvio — é a naturalidade com que a violência vem se instalando na Baixada. Parece que todo dia tem um caso novo, uma tragédia diferente, e as pessoas já nem se surpreendem mais. Triste, não?
Estado do policial e investigações
Segundo o boletim médico mais recente, o PM passa bem. Ufa! Os médicos conseguiram estabilizá-lo, mas ele continua sob observação. Balas, como sabemos, não brincam em serviço.
A Polícia Civil já abriu investigação para desvendar o ataque. As primeiras informações — ainda não confirmadas oficialmente — sugerem que os criminosos estavam num carro escuro e agiram com uma frieza que chega a ser assustadora. Eles simplesmente chegaram, atiraram e fugiram. Sumiram no mundo.
Enquanto isso, nas redes sociais, o vídeo viralizou. E com ele, a revolta. Muitos questionam a segurança dos próprios policiais — se eles não estão seguros, quem está? Outros cobram ações mais efetivas do poder público. O clima é de indignação geral.
O caso lembra, e muito, outros ataques recentes contra PMs na região. A sensação — desoladora, diga-se — é que a violência só aumenta, e as soluções… bem, essas parecem sempre distantes.
