A tarde desta quarta-feira em Catanduva não foi como qualquer outra. O que começou como mais um dia comum na Zona Leste da cidade rapidamente se transformou em cenas dignas de filme de ação — daqueles que a gente prefere ver na telinha, não na vida real.
Tudo aconteceu por volta das 15h, horário em que a cidade já está a todo vapor. Dois adolescentes — sim, você leu certo, adolescentes — pilotando uma motocicleta resolveram desafiar o batalhão. A perseguição, aquela correria de arrepiar os cabelos, percorreu várias ruas do bairro antes do desfecho que ninguém gostaria de ver.
E então aconteceu: na Rua Amazonas, uma das vias movimentadas da região, a moto simplesmente... colidiu. Não foi aquela batidinha de para-choque, não. Foi algo sério, daqueles que faz a gente segurar a respiração.
Os minutos seguintes ao impacto
O que se viu depois foi aquela correria típica de emergência. Os dois jovens, ainda com idade para estar na escola, precisaram ser socorridos — e rápido. O SAMU chegou no local com aquela urgência que conhecemos bem, levando os adolescentes para o Hospital Municipal Emílio Carlos. A situação era tensa, daquelas que faz os vizinhos se reunirem nas calçadas comentando em voz baixa.
Até onde se sabe, os dois estão vivos — graças a Deus — mas permanecem sob observação médica. Ninguém soltou muitos detalhes sobre o estado deles, mas o fato de estarem no hospital já diz bastante.
A pergunta que não quer calar
O que leva adolescentes a se meterem numa roubada dessas? A polícia, é claro, está tentando descobrir exatamente isso. A motocicleta envolvida no incidente foi apreendida — vai virar peça de investigação agora.
Os militares que participaram da perseguição devem prestar depoimento, contar sua versão dos fatos. É o protocolo padrão em casos assim, ainda mais quando envolve menores de idade.
Enquanto isso, em Catanduva, a tarde volta lentamente ao normal. Mas a lembrança da perseguição e do acidente ainda está fresca na memória de quem viu. E serve como mais um daqueles alertas — tristes, mas necessários — sobre os riscos que a imprudência no trânsito pode trazer.
Resta torcer para que os jovens se recuperem completamente, e que essa experiência sirva — quem sabe — como um ponto de virada em suas vidas. Porque no fim das contas, são vidas que importam, não importa o erro cometido.
