‘Ele é um assassino e eu quero justiça!’ — Irmã de vítima de agente penitenciário em BH clama por reparação
Irmã de mulher morta por agente em BH exige justiça

O silêncio do apartamento na Zona Leste de Belo Horizonte foi quebrado por gritos naquela noite fatídica. Ninguém imaginaria que um agente do sistema prisional — supostamente treinado para manter a ordem — se transformaria no pesadelo de uma família inteira.

"Ele apertou seu pescoço com tanta força que...", a voz de Mariana (nome fictício para preservar a identidade) some num soluço. A irmã da vítima não consegue terminar a frase. Nas suas mãos trêmulas, a foto desbotada da irmã mais nova, que completaria 32 anos no próximo mês.

O crime que chocou a capital mineira

Segundo testemunhas (e olha que eram várias), o tal agente penitenciário — que deveria zelar pela segurança dos outros — chegou bêbado e armado. A discussão começou por algo banal, mas escalou rápido. Tipo aqueles brigas de bar que a gente sempre acha que nunca vão dar em nada... até dar.

O delegado responsável pelo caso, um sujeito que já viu de tudo nessa vida, confessou aos repórteres que ficou arrepiado com as marcas no pescoço da vítima. "Não foi acidente, não foi briga — foi execução", resumiu ele, com aquela cara de quem já engoliu muito sapo da justiça brasileira.

  • O acusado está preso (graças a Deus!)
  • Mas já tem advogado famoso defendendo ele (claro, né?)
  • A família tá se virando com vaquinha online pra pagar enterro

E aí, vai ficar por isso mesmo?

Enquanto isso, na sede da Secretaria de Administração Penitenciária, os chefões do cara se escondem atrás daquele papo furado de "processo interno em andamento". Convenhamos — quando é um deles que erra, a máquina pública vira uma tartaruga com artrite.

Mariana jura que não vai descansar enquanto não vir o assassino da irmã atrás das grades. "Se for preciso, vou até Brasília com faixa e megafone", diz ela, com aquela mistura de dor e determinação que só quem perdeu alguém assim consegue entender.

O caso tá virando um símbolo da violência contra a mulher em MG — e olha que o estado já tá cheio de casos pra escolher, infelizmente. Resta saber se dessa vez a justiça vai agir, ou se vai ser mais um nome pra lista de "vidas interrompidas" que a gente lê nos jornais e esquece no dia seguinte.