
O que começou como mais uma noite comum num bar do bairro Cajuru, em Curitiba, terminou em tragédia. E olha que ninguém esperava por isso — afinal, estamos falando de um simples banheiro de estabelecimento comercial, não de um cenário de guerra.
Lá pelas tantas da noite desta terça-feira (1º), por volta das 22h30, a rotina do lugar foi quebrada por gritos e depois... tiros. Um homem de 39 anos — cuja identidade ainda não foi divulgada — estava no banheiro quando a Polícia Militar chegou para fazer aquela abordagem de praxe.
O que realmente aconteceu no banheiro?
Segundo a versão policial, o homem reagiu de forma agressiva durante a abordagem. E não foi pouco: ele teria sacado uma arma e apontado diretamente para os PMs. Naquele espaço apertado, entre pias e vasos sanitários, não deu tempo pra muito diálogo.
Um dos policiais, vendo a ameaça tão perto, não pensou duas vezes — ou melhor, pensou rápido demais — e disparou. O tiro atingiu o homem no tórax, aquela região que qualquer médico te diz ser vital. A situação, que já era tensa, virou um caos completo.
Corrida contra o tempo
O socorro veio rápido, até que sim. O Samu foi acionado na hora, mas quando você leva um tiro no peito, cada segundo conta — e eles estavam se esvaindo. Os paramédicos tentaram de tudo durante o transporte, mas o homem chegou sem vida ao Hospital do Cajuru.
E agora? A cena do crime foi isolada, transformando um banheiro de bar comum em palco de investigação. A Polícia Civil assumiu o caso e já iniciou os procedimentos de praxe, coletando provas e ouvindo testemunhas.
E as testemunhas?
O bar estava com movimento normal para uma terça-feira. Clientes que estavam no local relataram à polícia ter ouvido primeiro vozes alteradas, depois o estampido do tiro. O susto foi geral, como era de se esperar.
O que me deixa pensando: será que dava pra evitar isso? A PM garante que seguiu protocolo e agiu em legítima defesa. Mas sempre fica aquela pulga atrás da orelha — será que não havia outra saída?
O que acontece agora?
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, onde passará por necropsia. Enquanto isso, a investigação corre solta — e você pode apostar que vão analisar cada centímetro daquele banheiro.
Os policiais envolvidos, seguindo o procedimento padrão em casos assim, serão ouvidos e poderão responder a inquérito. Tudo depende do que a perícia e as testemunhas revelarem.
Mais um caso de violência que, francamente, não deveria ter terminado assim. Uma família perdeu alguém, policiais terão que conviver com o ocorrido, e a gente fica aqui se perguntando quando é que as coisas vão mudar de verdade.