Um helicóptero da Polícia Militar realizou um pouso de emergência no campus do Fundão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na tarde desta quarta-feira, 26 de novembro de 2025. O incidente ocorreu durante uma operação da Polícia Civil no Complexo da Maré, que resultou em uma criança de 12 anos baleada e uma sala de aula da universidade atingida por tiro.
Operação policial e consequências
Enquanto agentes da Polícia Civil realizavam uma operação emergencial nas proximidades da UFRJ, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, a situação se complicou. Durante a ação policial, uma bala perdida atingiu uma sala do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN), obrigando a suspensão das atividades acadêmicas no local.
O episódio violento na comunidade também deixou uma criança de 12 anos ferida por disparos. A gravidade do ocorrido levou a universidade a tomar medidas imediatas para garantir a segurança de estudantes e funcionários.
Pouso emergencial no campus
O helicóptero policial que realizou o pouso de emergência na UFRJ permaneceu por aproximadamente três minutos nas dependências da universidade, próximo ao Edifício Jorge Machado Moreira (JMM). De acordo com nota oficial da instituição, a aeronave da Polícia Militar pousou para verificar uma possível pane técnica.
O momento da aterrissagem foi registrado em vídeo por alunos que se encontravam em aula, causando apreensão na comunidade acadêmica. Até o momento, as polícias Civil e Militar não confirmaram oficialmente a qual corporação pertence o helicóptero nem os motivos exatos do pouso.
Medidas de segurança implementadas
Em resposta aos incidentes, a UFRJ informou através de comunicado que a Diretoria de Segurança (Diseg) da universidade ampliou o monitoramento no campus e intensificou as rondas de segurança. A medida visa prevenir novos riscos à comunidade universitária.
A universidade também confirmou oficialmente que uma das salas do CCMN foi atingida por uma bala perdida durante a manhã do mesmo dia, mas destacou que felizmente não houve vítimas dentro das instalações acadêmicas.
O caso evidencia os riscos que operações policiais em comunidades próximas representam para instituições de ensino e moradores da região, levantando questões sobre protocolos de segurança em áreas urbanas densamente povoadas.