Herói de folga: guarda civil reage a assalto e leva tiro no Parque Maria Helena, em SP
Guarda civil de folga reage a assalto e é baleado em SP

Imagina só: você está de folga, finalmente descansando depois de uma semana intensa de trabalho, quando de repente a violência te alcança onde menos espera. Foi exatamente o que aconteceu com um guarda civil metropolitano na noite de sexta-feira, no Parque Maria Helena, zona sul da capital paulista.

Por volta das 23h30, enquanto caminhava tranquilamente pela Rua Doutor José de Moraes Sales, o agente de 39 anos – cujo nome não foi divulgado por questões de segurança – foi surpreendido por dois indivíduos armados. Ameaçado, ele não hesitou: mesmo de folga, seu instinto de proteção falou mais alto.

E então aconteceu o impensável: em vez de entregar seus pertences, o guarda revidou. Sim, você leu certo. Um profissional de segurança, mesmo em situação de desvantagem numérica e provavelmente sem seu armamento habitual, decidiu enfrentar os marginais.

Uma perseguição dramática pelas ruas escuras

Os bandidos, claramente não esperando por essa reação, saíram correndo. Mas nosso herói não deixou por menos – foi atrás! Numa cena que parece saída de filme de ação, ele perseguiu os criminosos por várias ruas do bairro, determinado a impedir que fugissem.

Mas aí veio o pior: durante a perseguição, um dos assaltantes virou e disparou. A bala atingiu o braço direito do guarda, que mesmo assim continuou na correria até não aguentar mais. Só então percebeu a gravidade do ferimento.

O que se seguiu foi quase um milagre: mesmo ferido, ele conseguiu chegar até a base da GCM mais próxima. Imagina a cena – um homem baleado, sangrando, mas com determinação suficiente para buscar ajuda onde sabia que encontraria.

O resgate e o estado de saúde

Os colegas de profissão não mediram esforços. Imediatamente prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O guarda foi rapidamente transportado para o Hospital Geral do Grajaú, onde recebeu atendimento médico especializado.

Felizmente – e aqui respiramos aliviados – o estado de saúde dele é estável. O ferimento, embora grave, não era fatal. Médicos conseguiram tratar o ferimento e agora ele se recupera, cercado pela preocupação dos companheiros e familiares.

Ah, e detalhe: os assaltantes fugiram. Sumiram na noite como fantasmas, deixando para trás apenas o rastro de violência e a certeza de que tentaram roubar a pessoa errada.

Um alerta que vale para todos nós

Esse caso me faz pensar: até quando os profissionais de segurança não estarão seguros nem em seus momentos de descanso? Se um guarda treinado sofre assim, o que dizer de cidadãos comuns?

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana já foi notificada e acompanha o caso. Investigações estão em andamento para tentar identificar e capturar os responsáveis. Alguém duvida que essa dupla vai continuar tentando até ser presa?

Enquanto isso, nosso herói anônimo se recupera. Um homem que, mesmo de folga, não conseguiu se desligar do seu papel de protetor. Algo admirável, sem dúvida, mas que poderia ter custado muito mais caro.

Fica o alerta: a violência urbana não escolhe vítimas. Nem mesmo quem dedica a vida a combatê-la está imune quando tira o uniforme.