Ex-PM é condenado a 34 anos por chacina em pizzaria de Porto Alegre: quatro mortes em crime que chocou o RS
Ex-PM condenado a 34 anos por chacina em pizzaria

Um ex-policial militar foi sentenciado a 34 anos de prisão pela chacina que resultou em quatro mortes em uma pizzaria de Porto Alegre. O crime, que comoveu o Rio Grande do Sul, ocorreu na noite de 6 de maio de 2022, no bairro Humaitá, região central da capital gaúcha.

Detalhes chocantes do crime

O ex-PM Matheus Prieto Tavares, então com 26 anos, invadiu o estabelecimento comercial armado e efetuou diversos disparos contra os clientes que estavam no local. A tragédia acontecia durante uma festa de aniversário, transformando um momento de celebração em cena de horror.

As vítimas fatais foram identificadas como:

  • Rafael Rodrigues da Silva (28 anos)
  • Felipe dos Santos Farias (31 anos)
  • Leonardo da Rosa Machado (33 anos)
  • João Vitor de Oliveira Nunes (20 anos)

Motivação do crime revelada

De acordo com as investigações e o processo judicial, o motivo do crime estava relacionado a uma suposta dívida de R$ 600 envolvendo tráfico de drogas. O ex-policial militar agiu de forma premeditada, dirigindo-se especificamente ao local com a intenção de cometer os homicídios.

Penalidades aplicadas pela Justiça

A sentença do Tribunal do Júri de Porto Alegre incluiu as seguintes condenações:

  1. 28 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado
  2. 6 anos de prisão por tráfico de drogas
  3. Regime inicial fechado
  4. Pagamento de indenizações às famílias das vítimas

Repercussão e andamento processual

O caso, que ficou conhecido como "Chacina da Pizzaria", gerou grande comoção na comunidade local e foi amplamente acompanhado pela mídia gaúcha. A defesa do ex-PM ainda pode recorrer da decisão em liberdade, uma vez que o acusado respondia ao processo em liberdade antes da condenação.

O julgamento aconteceu no Fórum Central de Porto Alegre e contou com a participação de familiares das vítimas, que acompanharam emocionados a leitura da sentença após três anos de espera por justiça.