Um adolescente de 17 anos perdeu a vida durante um confronto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar na noite de segunda-feira (24), no bairro Caiobá, em Campo Grande. O incidente ocorreu por volta das 23h30 e resultou também na prisão de um jovem de 18 anos.
Como ocorreu a ação policial
De acordo com informações da polícia, os militares foram acionados por uma denúncia anônima que indicava a presença de um foragido da Justiça escondido em uma residência. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram dois indivíduos na frente da casa: o adolescente de 17 anos e um homem adulto.
Nesse momento, um terceiro suspeito foi avistado correndo em direção aos fundos do imóvel. Os agentes perceberam indícios de que alguém havia subido no telhado e, ao fazer a verificação, encontraram um jovem agachado.
O desenrolar do confronto
Segundo relato da PM, quando foi dada a ordem de abordagem, o suspeito se levantou apontando um revólver calibre 32 na direção de um dos policiais. O militar reagiu imediatamente e efetuou disparos.
O adolescente atingido pulou do telhado para a casa vizinha e continuou correndo, ainda portando a arma de fogo. A polícia afirma que novas ordens para que ele se rendesse e largasse o revólver foram dadas, mas não foram obedecidas.
Diante da resistência, outros tiros foram realizados pelos policiais. Ferido, o jovem caiu antes de conseguir escalar o muro dos fundos da propriedade.
Consequências e investigações
O adolescente foi socorrido com vida e encaminhado ao Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia informou que o jovem possuía várias passagens pela lei por tráfico de drogas, roubo e homicídio, além de um mandado de prisão em aberto.
Dentro da residência, outro jovem de 18 anos foi preso pelos militares. Durante a ação, os policiais apreenderam um revólver calibre 32 e 136 gramas de maconha.
De acordo com as investigações, o adolescente morto era suspeito de ter cometido um homicídio contra outro jovem em setembro, na Vila Nhanhá. A área do confronto foi isolada até a chegada da delegada da Depac Cepol e da perícia técnica. O caso foi registrado e segue sob investigação.
