Operação prende seis policiais suspeitos de envolvimento em mortes de jovens no Conde
6 PMs presos por mortes de jovens na PB

Era uma manhã como qualquer outra no Conde, até que o silêncio foi quebrado por sirenes e vozes em tom de urgência. Seis policiais militares — sim, você leu direito, seis — acabaram algemados pelos próprios colegas numa cena que parece saída de roteiro de filme policial.

O que aconteceu? Uma operação batizada com nome de código (que as autoridades preferiram não divulgar) desvendou o que pode ser um dos casos mais sombrios dos últimos tempos na Paraíba. Cinco jovens, todos com menos de 25 anos, teriam sido vítimas de execução sumária. E o pior? Tudo indica que os próprios homens que deveriam proteger a população estariam por trás das mortes.

Os detalhes que arrepiam

Segundo fontes próximas ao caso — que pediram anonimato, claro —, as investigações começaram depois que familiares dos jovens desaparecidos fizeram barulho. "A gente sabia que tinha coisa errada", contou uma mãe, ainda com voz trêmula. "Meu filho saiu pra comprar pão e nunca mais voltou."

Os policiais presos, todos com anos de carreira, negam qualquer envolvimento. Mas as provas colhidas durante meses de investigação parecem contar outra história. Entre os itens apreendidos:

  • Armas com numeração raspada (clássico, não?)
  • Celulares com mensagens suspeitas
  • Um diário com relatos que fariam até o mais durão dos detetives sentir frio na espinha

Reação em cadeia

Na rua, o clima é de revolta e desconfiança. "Como a gente vai confiar na polícia agora?", questiona um comerciante local, enquanto ajusta o boné com nervosismo. Já nas redes sociais, o caso virou trend topic, com opiniões divididas entre "bandido bom é bandido morto" e gritos por justiça.

Enquanto isso, os seis PMs aguardam interrogatório em celas separadas — medida padrão em casos assim, pra evitar que histórias sejam "alinhadas". O delegado responsável, um sujeito de poucas palavras mas olhar afiado, promete "cavar até a última prova".

E os cinco jovens? Seus nomes ainda ecoam nas paredes do pequeno município, em cartazes colados por familiares que insistem em acreditar que a verdade virá à tona. Resta saber se desta vez a justiça será feita — ou se o caso vai acabar engavetado como tantos outros.