Tentativa de Feminicídio em Cesário Lange: Homem Preso Após Atacar Ex-Companheira a Facadas
Tentativa de feminicídio em Cesário Lange: homem preso

A noite de segunda-feira em Cesário Lange foi marcada por cenas de terror que parecem saídas de um pesadelo. Por volta das 20h, o silêncio do bairro Jardim Santa Terezinha foi quebrado por gritos desesperados — era uma mulher de 32 anos lutando pela própria vida enquanto seu ex-companheiro a atacava com uma faca, repetidamente, sem qualquer piedade.

O que se seguiu foi uma verdadeira corrida contra o tempo. Vizinhos, assustados com o barulho, acionaram a Polícia Militar. Quando os agentes chegaram, encontraram uma cena dantesca: a mulher ensanguentada, com múltiplos ferimentos, e o agressor ainda no local, como se nada tivesse acontecido.

A fúria que não respeitou o fim do relacionamento

O mais chocante nessa história toda — e me arrepia só de pensar — é que o casal já havia terminado o relacionamento. Mas aparentemente, para esse homem, a palavra "não" não existia no dicionário. Ele simplesmente decidiu que, se não podia tê-la, ninguém mais teria.

A vítima, que milagrosamente sobreviveu ao ataque, foi rapidamente socorrida pelo SAMU e levada para o Hospital Estadual de Tatuí. Os médicos que a atenderam disseram que os ferimentos eram graves, mas que ela estava estável. Estável, mas com marcas que vão muito além das físicas.

Justiça age rapidamente

Enquanto a mulher lutava pela vida no hospital, a Justiça não perdeu tempo. O delegado responsável pelo caso conseguiu uma medida protetiva de urgência, determinando que o agressor mantenha distância da ex-companheira. Algo que, convenhamos, já deveria ser óbvio depois de tentar matá-la.

O homem, cujo nome não foi divulgado (e francamente, quem quer saber o nome de alguém capaz de uma coisa dessas?), foi preso em flagrante e agora responde por tentativa de feminicídio. A arma do crime — a faca usada no ataque — foi apreendida e vai servir como prova crucial no processo.

Cesário Lange, essa cidade normalmente tranquila a 160 km da capital paulista, acordou nesta terça-feira com uma realidade que infelizmente se repete Brasil afora: a violência contra a mulher não dá trégua, não respeita horários, não escolhe cidades. E o pior — muitas vezes vem de quem deveria proteger.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Defesa da Mulher de Tatuí, que assume as investigações. Enquanto isso, a pergunta que fica é: quantas mulheres precisam passar por isso até que a sociedade acorde de vez para essa epidemia de violência?