Era pra ser mais uma noite comum, dessas que a gente nem lembra no dia seguinte. Mas no estacionamento do supermercado em Águas Claras, nessa quinta-feira (22), o comum virou pesadelo. Um homem de 37 anos — imagine só a frieza — tentou estuprar e matar uma mulher a facadas. Sim, você leu direito.
O que se seguiu foi uma cena de terror que ninguém deveria viver. A vítima, com uma coragem que dói só de pensar, reagiu. Lutou como pôde contra o agressor, que não mediu esforços para consumar o crime. A sorte — se é que podemos chamar assim — é que a polícia chegou a tempo.
E não foi por acaso. Uma testemunha anônima, um herói sem capa que provavelmente estava só fazendo suas compras, ouviu os gritos e acionou a PM. Os militares apareceram rápido, encontraram o suspeito ainda no local e prenderam o cidadão em flagrante. Agora ele responde por tentativa de feminicídio e estupro.
O que se sabe sobre o agressor?
Pois é, o indivíduo já era conhecido das autoridades. Tinha passagem por outro crime similar — assédio, para ser mais exato. E pasme: ele usou uma faca de cozinha no ataque. Um objeto banal, do dia a dia, transformado em arma.
A vítima, ainda em choque, foi levada para o Hospital Regional de Taguatinga. Os ferimentos eram graves, felizmente não fatais. Mas convenhamos: marcas físicas a gente trata. As psicológicas? Essas duram uma vida.
E agora, José?
O caso tá sendo investigado pela 16ª Delegacia de Polícia (Águas Claras). E olha, isso acende um alerta vermelho para a segurança das mulheres na região. Águas Claras, um lugar cheio de jovens, prédios altos e vida noturna, agora também é palco de uma história de horror.
É de cair o queixo como esses episódios ainda acontecem. Em pleno 2025. Em áreas movimentadas. À luz do dia — ou da noite, tanto faz. A pergunta que fica, e que ninguém responde direito, é: até quando?
