Um caso de violência doméstica chocou Roraima nesta terça-feira (22) ao envolver um alto oficial do Exército Brasileiro. O tenente-coronel André Luiz Silva de Oliveira, comandante do 1º Batalhão de Infantaria de Selva em Boa Vista, foi preso em flagrante após agredir brutalmente sua esposa e disparar um tiro contra o sogro.
O Comandante e Seu Histórico Militar
André Luiz Silva de Oliveira não era um militar qualquer. Como comandante de quartel, ele tinha acesso a armamentos de alto poder e era responsável por supervisionar operações com blindados e atiradores de elite. Seu currículo incluía treinamento especializado em operações na selva, tornando o caso ainda mais preocupante pelas habilidades em manuseio de armas que foram usadas em contexto doméstico.
A Noite de Terror Doméstico
Segundo relatos policiais, a violência explodiu durante uma discussão conjugal que rapidamente escalou para agressões físicas. A esposa do militar sofreu múltiplas lesões antes que o sogro chegasse ao local para tentar intervir na briga.
Foi quando a situação atingiu seu ápice: o tenente-coronel pegou uma arma de fogo e efetuou um disparo contra o próprio sogro. O idoso, cuja identidade não foi revelada, foi atingido e precisou ser levado às pressas para o Hospital Geral de Roraima.
Prisão Imediata e Repercussões
A Polícia Militar foi acionada e prendeu o oficial em flagrante delito. A rápida ação das autoridades impediu que a violência se intensificasse ainda mais. O caso gerou imediata repercussão tanto nas esferas militares quanto na sociedade civil.
O Exército Brasileiro já se manifestou, informando que o militar foi recolhido à carceragem da própria corporação e que acompanha o caso. A instituição reforçou que "conduta incompatível com os valores militares não será tolerada".
Vítimas em Recuperação
A esposa do tenente-coronel recebeu atendimento médico para as lesões sofridas durante as agressões. Já o sogro, vítima do disparo, encontra-se em estado estável no hospital, segundo o último boletim médico divulgado.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Roraima e deverá ser julgado tanto pela Justiça comum quanto pela Justiça Militar, dada a condição do acusado.
