Feminicídio no Piauí: servidora é morta a facadas por companheiro
Servidora é assassinada a facadas por companheiro no Piauí

Um caso de feminicídio chocou a cidade de Esperantina, no Norte do Piauí, na noite de segunda-feira, 22 de janeiro. A servidora pública Maria Aurinete da Silva Nascimento foi assassinada a facadas pelo próprio companheiro, que não aceitava o fim do relacionamento.

Detalhes do crime na zona rural

O crime ocorreu na zona rural do município. De acordo com informações do 25º Batalhão da Polícia Militar, o suspeito, identificado como José Oliveira do Nascimento, estava embriagado no momento do ataque. Parentes da vítima relataram às autoridades que o casal vinha enfrentando discussões recentes, nas quais Aurinete manifestava o desejo de se separar.

"Na segunda, ela disse que iria sair de casa porém o acusado não aceitou e desferiu golpes de faca na vítima", afirmou a polícia em seu relatório. A motivação do crime, portanto, estaria diretamente ligada à rejeição do homem ao término do relacionamento.

Tentativa de suicídio e prisão do suspeito

Após cometer o feminicídio, José tentou tirar a própria vida. Ele, no entanto, sobreviveu e foi capturado pelos policiais, encontrando-se atualmente sob custódia. O local do crime foi isolado pelos PMs, que acionaram a perícia criminal para coletar evidências e apurar com precisão todas as circunstâncias da morte violenta.

O corpo de Maria Aurinete foi removido do local por uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML). A investigação do caso, que segue em andamento, está a cargo da Polícia Civil de Esperantina.

Vítima era servidora pública

Maria Aurinete trabalhava na Secretaria de Educação do município de Esperantina. A Prefeitura local emitiu uma nota oficial lamentando profundamente sua morte, destacando sua passagem pelo serviço público municipal.

Este trágico episódio reforça os alarmantes números da violência contra a mulher no Brasil, caracterizando-se claramente como um caso de feminicídio, que é o assassinato de uma mulher em razão de seu gênero, frequentemente cometido por parceiros ou ex-parceiros em contextos de violência doméstica.