Tragédia no Dia dos Pais: Sargento do Exército mata esposa e filha de 1 ano em Santos
Sargento mata esposa e filha de 1 ano no Dia dos Pais

Um dia que deveria ser de celebração se transformou em pesadelo em Santos, no litoral paulista. No último domingo (11), enquanto muitas famílias comemoravam o Dia dos Pais, um sargento do Exército brasileiro — cujo nome ainda não foi divulgado — cometeu um ato que deixou a cidade em estado de choque.

Por volta das 10h da manhã, vizinhos ouviram gritos vindos do apartamento do militar, localizado no bairro nobre da Ponta da Praia. Quando a polícia chegou, encontrou uma cena dantesca: a esposa do sargento, de 32 anos, e sua filha de apenas 1 ano e 3 meses, mortas a facadas.

O que se sabe sobre o criminoso

O militar, de 35 anos, tinha uma carreira aparentemente estável — pelo menos no papel. Servia no 13° Grupo de Artilharia de Campanha, em Santos, há mais de uma década. Colegas o descreviam como "reservado", mas nunca imaginariam que ele fosse capaz de algo tão hediondo.

"Ele sempre foi discreto, cumpridor. Ninguém aqui notava nada de errado", comentou um colega de farda que preferiu não se identificar — o clima na unidade militar está pesado, como você pode imaginar.

A tragédia que chocou até os investigadores

Os policiais que atenderam a ocorrência relataram que nunca tinham visto algo tão brutal contra uma criança tão pequena. A menina — que completara 1 ano há poucos meses — foi encontrada no berço, com múltiplos ferimentos.

E a mãe? Tentou se defender, pelas marcas nos braços. Não adiantou. O marido, em algum surto psicótico ou cálculo frio (a perícia dirá), foi implacável.

O desfecho macabro

Depois do duplo homicídio, o sargento tentou se matar. Cortou os pulsos, mas não conseguiu terminar o serviço. Foi encontrado consciente pelos bombeiros e levado ao Hospital Municipal de Santos, onde segue internado sob custódia policial.

O delegado responsável pelo caso, em entrevista breve, foi direto: "Quando ele tiver alta, vai responder por duplo homicídio qualificado. Não há justificativa para tamanha barbárie".

Enquanto isso, familiares das vítimas se recusam a comentar o caso. Vizinhos relatam que o casal não demonstrava conflitos aparentes — o que torna tudo ainda mais inexplicável.

Santos, cidade conhecida por suas praias e pelo futebol, hoje chora mais um caso de feminicídio que terminou em tragédia familiar. Quando será que a gente vai aprender?