
Um homem foi preso no Tocantins após ser acusado de utilizar transferências bancárias via PIX para intimidar sua ex-companheira. Segundo as investigações, ele realizou diversas transações no valor de R$ 0,02, com o objetivo claro de assediar e causar desconforto à vítima.
A denúncia partiu da própria mulher, que relatou sentir-se ameaçada pelas repetidas transferências. Ela afirmou que as ações do ex-companheiro eram uma forma de violência psicológica, já que o valor simbólico não tinha propósito financeiro, apenas o de perturbar.
Como a polícia agiu
As autoridades tomaram medidas rápidas após a vítima registrar um boletim de ocorrência. A delegacia responsável identificou o suspeito e o prendeu em flagrante por crime de importunação e possível violação de medidas protetivas, caso existissem.
Impacto do caso
Esse tipo de conduta, embora possa parecer inofensiva à primeira vista, é considerada uma forma de assédio digital e pode configurar crime. O caso serve de alerta para que vítimas de perseguição financeira ou psicológica busquem ajuda imediatamente.
Especialistas em direito digital reforçam que qualquer ação repetitiva com intuito de intimidar, mesmo que sem contato físico, pode ser enquadrada como violência doméstica ou importunação.