Do Podcast à TV: 'A Mulher da Casa Abandonada' Vira Série e Amplia Voz das Vítimas
Podcast 'A Mulher da Casa Abandonada' vira série na GloboPlay

Quem diria que um podcast sobre uma casa mal-assombrada — ou melhor, sobre os fantasmas reais que assombram tantas mulheres — viraria um fenômeno cultural? Pois é, A Mulher da Casa Abandonada, aquele que já arrepiava os ouvintes nas plataformas digitais, agora vai ganhar as telas em formato de série. E olha só: a GloboPlay tá por trás dessa adaptação.

Da Escuta para a Tela

O podcast, criado pela Rádio Novelo, não era só mais uma história de terror. No fundo, ele escancarava algo muito mais assustador: a violência doméstica. A narrativa seguia uma jornalista obcecada por desvendar os segredos de uma casa abandonada — e, no caminho, topava com relatos de mulheres que sofreram nas mãos de parceiros violentos.

E agora? A série promete aprofundar ainda mais esses dramas. Segundo vazou por aí, a produção vai misturar ficção com depoimentos reais, dando voz (e rosto) a quem muitas vezes é silenciado. Não é à toa que tão chamando o projeto de "necessário" e "urgente".

Por Que Isso Importa?

Pensa bem: quantas vezes a gente ouve casos de feminicídio e, dois dias depois, já virou estatística esquecida? A série — assim como o podcast — joga luz num problema que insiste em se esconder atrás das portas fechadas. E faz isso sem sensacionalismo, mas com aquele peso na consciência que dói — e deve doer mesmo.

  • Ficção que dói de tão real: Os episódios vão alternar entre a trama principal e documentários curtos com vítimas reais.
  • Time peso-pesado: Direção assinada por ninguém menos que Julia Rezende (Bom Dia, Verônica).
  • Lançamento: Previsto pra 2024, só na GloboPlay — e, convenhamos, já tá demorando.

Ah, e pra quem achou que ia ser mais um "crime true crime", se enganou. O foco aqui não é o agressor, mas sim a resiliência — e a revolta — de quem sobreviveu. Como diz uma das produtoras: "É sobre dar o microfone pra quem sempre foi obrigado a gritar baixo."

Restam dúvidas de que esse projeto vai gerar água nos olhos — e, quem sabe, mudanças? A gente torce (e muito) pra que sim.