Pastor é preso por estuprar filhos e enteados no DF: crimes duraram oito anos dentro de casa
Pastor preso por estuprar filhos e enteados no DF

Caso chocante de violência familiar abala o Distrito Federal

As forças de segurança do Distrito Federal prenderam nesta terça-feira um pastor evangélico acusado de cometer estupros contra seus próprios filhos e enteados. Os crimes teriam ocorrido de forma sistemática durante um período de oito anos consecutivos, sempre dentro da residência da família.

Abusos prolongados no ambiente doméstico

De acordo com as investigações, os abusos sexuais começaram quando as vítimas ainda eram crianças e se estenderam por quase uma década. O caso veio à tona após denúncias que levaram à abertura de um inquérito policial para apurar as acusações.

As investigações revelaram que o pastor utilizava sua posição de autoridade familiar e religiosa para cometer os crimes e silenciar as vítimas. Os abusos ocorriam dentro do próprio lar, local que deveria representar segurança e proteção para as crianças e adolescentes.

Operação policial e prisão em flagrante

O mandado de prisão em flagrante foi cumprido pela Polícia Civil do DF após a coleta de provas e depoimentos que corroboraram as acusações. O pastor foi levado para a cadeia pública e responderá pelos crimes de estupro de vulnerável.

As autoridades destacaram a gravidade dos fatos e a necessidade de punição exemplar para crimes desta natureza. "Trata-se de um caso especialmente revoltante pela relação de confiança entre agressor e vítimas", declarou um dos investigadores envolvidos no caso.

Proteção às vítimas e próximos passos

As vítimas, que hoje são adolescentes e jovens adultos, recebem acompanhamento psicológico e assistência social. O Ministério Público já manifestou interesse em oferecer todo o suporte necessário para garantir sua proteção e bem-estar.

O caso segue sob sigilo judicial para preservar a identidade das vítimas e as investigações continuam para apurar se há outras pessoas envolvidas ou se existem mais vítimas.

Este triste episódio serve como alerta para a importância da denúncia imediata em casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, mesmo quando o agressor ocupa posição de confiança dentro do núcleo familiar.