 
Um caso de violência doméstica que terminou em tragédia está comovendo a Baixada Santista. Uma jovem de 24 anos ficou paraplégica após ser baleada nas costas pelo ex-companheiro, mesmo tendo feito três denúncias anteriores contra ele na polícia.
Três Pedidos de Socorro Ignorados
A vítima, cuja identidade foi preservada, havia registrado queixas formais contra o agressor em setembro de 2023, janeiro e agosto de 2024. Nos registros policiais, ela relatava ameaças constantes e temia pela própria vida. A última denúncia foi feita pouco antes do ataque que mudou sua vida para sempre.
O Dia que Tudo Mudou
No último domingo (26), o ex-companheiro localizou a jovem no bairro onde ela mora e efetuou três disparos à queima-roupa. Um dos tiros atingiu suas costas, danificando a medula espinhal de forma irreversível. Após cirurgias de emergência no Hospital Municipal de São Vicente, os médicos confirmaram: ela nunca mais voltará a andar.
Justiça Age, mas Tarde Demais
Somente após a tentativa de feminicídio a Justiça de São Vicente determinou a prisão preventiva do acusado. Ele responderá por tentativa de feminicídio e porte ilegal de arma de fogo. A Polícia Civil já iniciou investigações para localizá-lo.
Perguntas que Ficam no Ar
- Por que as três denúncias anteriores não foram suficientes para proteger a vítima?
- Que medidas poderiam ter evitado esta tragédia?
- Quantas outras mulheres estão em situação similar?
Este caso levanta questões urgentes sobre a efetividade do sistema de proteção à mulher no Brasil. Enquanto a vítima enfrenta o desafio de reconstruir sua vida em uma cadeira de rodas, a sociedade se pergunta até quando histórias como esta continuarão se repetindo.
 
 
 
 
