
Pelotas virou palco de um daqueles casos que deixam qualquer um com os nervos à flor da pele. Na tarde de ontem, um homem de 32 anos — cujo nome a gente prefere nem mencionar — resolveu escrever o próprio roteiro de terror. Pegou o filho de 6 anos à força e ainda meteu a mão na ex-mulher. Tudo isso em plena luz do dia, como se as leis simplesmente não existissem.
Acontece que a mulher, mesmo apanhando, teve sangue frio de ligar pra polícia no meio da confusão. Quando os PMs chegaram, o sujeito ainda tentou bancar o durão, mas acabou algemado ali mesmo. O menino, graças a Deus, saiu ileso — pelo menos fisicamente.
O que levou a essa explosão de violência?
Pelos relatos, o cara tava com a cabeça feita de fumaça desde o divórcio. Brigas por pensão, ciúmes retrógrados, aquela velha história que a gente já cansou de ver virar tragédia. Só que dessa vez, o filho virou moeda de troca. Inadmissível.
Os vizinhos contam que os gritos eram de cortar o coração. "Parecia cena de filme", disse uma senhora que pediu pra não ser identificada. Até o cachorro do prédio ao lado ficou assustado, latindo sem parar.
E agora?
O sujeito tá respondendo por sequestro e lesão corporal. A justiça gaúcha costuma ser dura nesses casos, ainda mais quando envolve criança. A mãe e o garoto receberam atendimento psicológico — porque trauma desse tipo não some com um simples band-aid emocional.
Enquanto isso, Pelotas fica mais uma vez refletindo: até quando histórias como essa vão se repetir? A delegacia da mulher já registrou aumento de 40% nesse tipo de ocorrência só esse ano. Números que doem mais que soco.