Padrasto é preso por agredir bebê de 1 ano com vassoura em Uberaba: caso choca MG
Padrasto preso por agredir bebê de 1 ano com vassoura

Um caso de extrema violência doméstica chocou a cidade de Uberaba, em Minas Gerais, nesta quarta-feira (30). Um padrasto de 22 anos foi preso em flagrante sob a acusação de agredir brutalmente a enteada de apenas 1 ano de idade usando o cabo de uma vassoura.

Bebê hospitalizada com múltiplos ferimentos

A criança foi levada ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) apresentando diversos hematomas pelo corpo. Segundo os médicos que atenderam a pequena paciente, os ferimentos eram compatíveis com espancamento usando objeto contundente.

"Os hematomas eram evidentes e a gravidade da situação nos fez acionar imediatamente as autoridades policiais", relatou uma fonte hospitalar que preferiu não se identificar.

Como as agressões foram descobertas

As investigações começaram quando a mãe da criança percebeu os ferimentos na filha e a levou para atendimento médico. Diante da gravidade das lesões, os profissionais de saúde não hesitaram em notificar o caso à polícia, conforme manda o protocolo para situações de violência contra menores.

O padrasto foi localizado e preso pela Polícia Militar nas proximidades do hospital, onde aguardava notícias sobre o estado de saúde da menina.

Flagrante e confissão

Durante o interrogatório, o homem não conseguiu sustentar uma versão coerente sobre como a criança teria se machucado. "Ele mudou sua narrativa várias vezes até finalmente admitir que usou o cabo de uma vassoura para disciplinar a menina", revelou um delegado envolvido no caso.

Repercussão e próximos passos

O caso mobilizou a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Uberaba. A criança permanece sob cuidados médicos enquanto o padrasto foi encaminhado ao sistema prisional.

Especialistas em violência doméstica alertam que casos como este reforçam a importância da denúncia imediata quando há suspeita de maus-tratos infantis. A rápida ação da mãe e dos profissionais de saúde foi crucial para impedir que a situação se agravasse ainda mais.

O acusado responderá pelos crimes de lesão corporal grave e maus-tratos, podendo enfrentar pena de reclusão se condenado.