Mulher de 28 anos morta ao defender irmã de agressão em Miguel Pereira
Mulher morta ao defender irmã de agressão no RJ

Tragédia Familiar em Miguel Pereira

Uma cena de horror marcou a noite de sexta-feira (28) em Miguel Pereira, região serrana do Rio de Janeiro. Uma mulher de 28 anos perdeu a vida ao tentar proteger a própria irmã mais nova de uma agressão brutal. O crime ocorreu por volta das 21h30 em uma residência localizada no bairro Javari, transformando um ambiente familiar em palco de violência.

Detalhes do Crime Brutal

Segundo relatos da Polícia Militar, a vítima fatal interveio quando o cunhado, homem de 25 anos, atacava sua irmã de 22 anos com múltiplas facadas. A tentativa de proteger a irmã mais nova custou sua vida. Quando os agentes chegaram ao local, a mulher de 28 anos já estava sem vida, vítima dos golpes desferidos pelo agressor.

A irmã mais nova, namorada do suspeito, foi rapidamente socorrida pelos bombeiros e encaminhada ao Hospital Municipal Luiz Gonzaga. Ela chegou à unidade de saúde com ferimentos graves causados por várias facadas, mas conforme a última atualização divulgada pela PM, seu quadro de saúde era considerado estável.

Busca pelo Suspeito e Investigação

O agressor, identificado como um homem de 25 anos, fugiu imediatamente após cometer o crime. Investigadores revelaram que ele já possuía antecedentes criminais registrados na Lei Maria da Penha, indicando um histórico de violência doméstica.

Uma equipe do Instituto de Criminalística Carlos Éboli esteve no local do crime para realizar a perícia e coletar evidências que possam auxiliar as investigações da Polícia Civil. O corpo da vítima foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames cadavéricos.

O caso foi registrado na Delegacia de Miguel Pereira, que assumiu as investigações. Até o momento da publicação desta reportagem, o suspeito permanece foragido, enquanto as autoridades policiais intensificam as buscas por sua captura.

Esta tragédia ressalta a gravidade da violência doméstica no Brasil e a importância dos mecanismos de proteção às mulheres, como a Lei Maria da Penha, que neste caso não foi suficiente para evitar mais uma morte anunciada.