Tentativa de feminicídio em Penápolis: Mulher sobrevive a esfaqueamento e queda de 3 metros; namorado é preso como suspeito
Mulher esfaqueada em Penápolis; namorado é suspeito

A madrugada desta sexta-feira em Penápolis, aquela cidade do noroeste paulista que normalmente dorme tranquila, foi sacudida por um daqueles casos que fazem a gente questionar até que ponto conhecemos as pessoas. Uma mulher de 32 anos — o nome dela não foi divulgado, mas a história dela precisa ser contada — quase se tornou mais uma estatística trágica da violência contra a mulher.

Parece filme de terror, mas é a pura realidade: ela foi encontrada caída no quintal de uma casa, lá pelas tantas da madrugada. E não foi uma simples queda — a mulher tinha múltiplos ferimentos de faca e havia despencado de aproximadamente três metros de altura. Três metros! Dá pra imaginar o susto dos vizinhos quando ouviram o barulho?

O que realmente aconteceu naquela casa?

Segundo as primeiras informações da Polícia Civil, tudo começou com uma discussão entre o casal. Discussões acontecem, né? Todo relacionamento tem seus altos e baixos. Mas essa... essa tomou um rumo absolutamente aterrador.

O namorado dela, um homem de 37 anos — que também não teve a identidade revelada — é apontado como o autor dos golpes de faca. E aqui a coisa fica ainda mais sinistra: depois de esfaqueá-la, ele teria a jogado de uma altura que equivale a cair de um telhado de uma casa simples. A sorte — se é que podemos chamar de sorte — é que ela sobreviveu.

A situação era tão grave que o Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para fazer o resgate. Os paramédicos que a atenderam disseram que ela estava consciente, mas com vários ferimentos cortantes pelo corpo. Conseguem visualizar a cena? Uma mulher ensanguentada, caída no escuro, depois de ter passado por tamanha brutalidade.

O desfecho — pelo menos por enquanto

Enquanto a vítima era levada às pressas para o Hospital Regional de Penápolis, a polícia já seguia outra pista: encontrar o suposto agressor. E adivinhem só? Ele não tinha ido muito longe — foi localizado e preso em flagrante ainda na madrugada de sexta-feira.

O delegado responsável pelo caso foi direto ao ponto: o homem vai responder por tentativa de feminicídio. Sim, feminicídio — porque não se trata de uma agressão qualquer, mas de violência baseada justamente no fato de a vítima ser mulher.

Ah, e tem um detalhe que faz a gente pensar: os dois moravam juntos. Quantos casos assim começam dentro de casa, entre quatro paredes, onde deveria existir amor e proteção?

E agora, como fica a vítima?

Segundo o último boletim médico, a mulher passa bem — se é que "passar bem" é possível depois de uma experiência dessas. Ela segue internada, mas em estado estável. Estável fisicamente, pelo menos. Psicologicamente? Só ela poderá dizer, com o tempo.

Enquanto isso, na delegacia, o suspeito deve prestar depoimento ainda hoje. A polícia trabalha com a hipótese de que a faca usada no crime foi jogada fora pelo agressor antes da prisão. Estão revirando a região atrás da arma do crime.

Cases como esse... bem, cases como esse nos lembram de uma realidade dura: a violência doméstica não escolhe cidade, não escolhe classe social, não escolhe hora para acontecer. Penápolis acordou hoje com mais essa história triste — e a gente torce para que a justiça seja feita, e que a vítima consiga reconstruir sua vida longe de quem lhe fez mal.