
Eis que o caso que chocou os moradores de Alphaville ganha um capítulo totalmente inesperado. O Ministério Público paulista, numa jogada que pegou até os mais experientes de surpresa, resolveu mudar completamente de direção.
Lembram-se daquela tragédia no condomínio de luxo, onde uma mulher foi encontrada morta? Pois é, a coisa está muito mais complicada do que parecia.
O que mudou de uma hora para outra?
Inicialmente, acreditava-se que se tratava de um triste acidente doméstico. Mas aí entrou em cena o laudo pericial - e meu Deus, como um pedaço de papel pode virar um caso de pernas pro ar.
Os ferimentos no corpo da vítima não batiam com a história original. Não eram consistentes com uma queda, como se tentou fazer crer. A perícia encontrou marcas que contavam uma história diferente, muito mais sombria.
Os detalhes que não fechavam
O empresário, cujo nome não vou citar aqui porque a justiça ainda está trabalhando, disse que a companheira havia caído. Só que os médicos legistas, esses detetives silenciosos da morte, encontraram coisas que não fechavam a conta.
Ferimentos múltiplos, padrões de lesões que não combinavam com uma simples queda. Coisas que fazem você levantar a sobrancelha e pensar: "espera aí, tem coisa errada nessa história".
A reviravolta judicial
O promotor que pegou o caso deve ter olhado para aqueles papéis e pensado: "não, não é bem assim". E assim, num daqueles momentos que parecem sair de série policial, o MP decidiu denunciar o empresário por homicídio doloso.
Doloso, gente! Isso significa que, na visão do Ministério Público, houve intenção de matar. Não foi acidente, não foi imprudência - foi querer fazer, ponto final.
E olha que interessante: a defesa do empresário, coitados, devem estar com os cabelos em pé. Eles ainda tentam sustentar a tese do acidente, mas convenhamos - fica difícil quando a perícia teima em dizer o contrário.
O que esperar agora?
O juiz vai ter que analisar toda essa bagaça. Vai olhar as provas, os laudos, as contradições. É aquela velha história: de um lado, a palavra do empresário; do outro, a linguagem muda dos ferimentos no corpo da falecida.
E aí, em quem acreditar? Nas palavras ou nas marcas? A justiça, essa senhora meio cega mas que enxerga demais, vai decidir.
Enquanto isso, em Alphaville, a vida continua - mas com aquele sabor amargo de que até atrás dos muros altos e das grades, a tragédia humana encontra seu caminho.