BA: Mistério Ronda Tripla Morte em Salvador Após Uma Semana sem Respostas
Mistério: Tripla Morte em Salvador completa 7 dias sem respostas

Já se vão sete dias. Sete longos dias desde que a notícia cruel caiu como uma bomba sobre as famílias e sobre uma comunidade inteira em Salvador. Três mulheres, três histórias interrompidas de forma brutal e – pasmem – ainda sem um porquê.

Os corpos foram encontrados no último dia 15, uma quinta-feira que ninguém ali vai esquecer. A cena, de cortar o coração, foi num mesmo local, um apartamento no bairro de Stella Maris, zona nobre da capital baiana. A Polícia Técnica esteve lá, isolou tudo, mas o silêncio desde então é quase ensurdecedor.

Quem eram elas? Eis a pergunta que fica pairando no ar abafado da cidade. Duas delas, mãe e filha. A terceira, uma amiga próxima da família. Uma conexão trágica que só aumenta o peso da dúvida. O que terá acontecido naquele apartamento? Um acidente? Algo mais sombrio? A verdade é que ninguém sabe ao certo, e essa incerteza é um tormento.

O Grito por Respostas

Os parentes, é claro, estão despedaçados. Imagina só: de uma hora para outra, perder três entes queridos e ainda ter que conviver com a névoa do desconhecido. Eles estão lá, pressionando, exigindo que a polícia apure tudo com a máxima urgência. E quem pode culpá-los? É um direito básico, não é? Saber o que roubou suas pessoas do mundo.

Do outro lado, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) garante que está com as mangas arregaçadas. Dizem que trabalham sem descanso para desvendar esse caso que, convenhamos, tem um quê de romance policial macabro. Prometem empenho total, mas até agora... bem, até agora são só promessas ao vento.

Um Quebra-Cabeça sem Todas as Peças

Aqui é que a coisa fica ainda mais complicada. Os peritos fizeram a perícia no local, coletaram cada mínimo vestígio, mas os laudos – ah, os famigerados laudos – ainda não ficaram prontos. Sem eles, fica praticamente impossível bater o martelo sobre a causa dessas mortes. É como tentar montar um quebra-cabeça gigante no escuro.

E o IML? Também nada de libertar os corpos para os funerais. As famílias seguem num limbo angustiante, entre a dor da perda e a impossibilidade de se despedir direito. Uma combinação cruel, daquelas que a gente só vê em filme, mas que para eles é a realidade mais crua.

Enquanto isso, a vizinhança vive um misto de choque e medo. Stella Maris, um lugar normalmente tranquilo e afável, agora carrega uma sombra. As conversas de boteco, os grupos de WhatsApp... tudo gira em torno do mesmo mistério. E a pergunta que não quer calar: será que estamos seguros em nossos próprios lares?

O caso, é claro, virou combustível para especulações das mais variadas. Uns apontam para uma tragédia doméstica, outros sussurram sobre possíveis envolvimentos mais sinistros. A verdade é que, sem fatos concretos, a imaginação popular tende a voar bem longe. E quem pode julgá-la?

Por ora, o que resta é esperar. Esperar e torcer para que as autoridades realmente façam seu trabalho. Três vidas se foram, e elas merecem mais do que virar apenas mais um número numa estatística mórbida. Merecem justiça. E suas famílias? Merecem paz – ou pelo menos a chance de entender o inexplicável.