Mãe é presa por manter filha de 16 anos em cárcere privado em Maringá
Mãe presa por cárcere privado e agressões à filha em Maringá

Uma mãe foi presa no último domingo (28) após ser acusada de manter a própria filha adolescente em situação de cárcere privado e agredi-la com objetos. O caso ocorreu no Conjunto Requião, em Maringá, no Paraná, e chocou a comunidade local.

Resgate em meio a gritos de socorro

A Guarda Civil Municipal de Maringá foi acionada para verificar uma denúncia de cárcere privado. Ao chegar ao endereço indicado, os agentes foram recebidos pela mãe da suposta vítima. Durante a conversa, no entanto, ouviram gritos de socorro vindos de dentro da casa.

De acordo com o relato da corporação, a mulher tentou impedir a entrada da equipe no imóvel. Diante da resistência, os guardas municipais precisaram usar a força para realizar a abordagem e, finalmente, entrar na residência para o resgate.

Relatos de agressões e ameaças de morte

Dentro da casa, os agentes encontraram uma adolescente de 16 anos pedindo ajuda. A jovem contou aos guardas que vinha sendo vítima de agressões físicas e psicológicas pela mãe.

Entre os relatos estarrecedores, a vítima disse que era agredida com um cabo de vassoura e que a mãe a ameaçou de morte com uma faca de cozinha. A adolescente também afirmou que a genitora tentou cortar seu cabelo à força com uma máquina de cortar cabelo.

Ao ser examinada, a jovem apresentava hematomas visíveis em várias partes do corpo, comprovando as agressões sofridas.

Desfecho do caso e encaminhamentos

A mãe, que não teve a identidade divulgada, recebeu voz de prisão no local pelos crimes de cárcere privado e lesão corporal. Ela foi conduzida e encaminhada à 9ª Subdivisão Policial (9ª SDP) de Maringá para os procedimentos legais.

Para cuidar da adolescente resgatada, o Conselho Tutelar foi imediatamente acionado. O órgão assumiu o caso para prestar todo o apoio psicossocial necessário e garantir a segurança e os direitos da jovem vítima de violência doméstica.

O caso segue sob investigação das autoridades competentes, e a mãe aguarda a decisão da Justiça sobre as medidas cabíveis.