Mãe presa por agredir filho de 13 anos em Cabreúva após discussão sobre emprego
Mãe presa por agredir filho de 13 anos em Cabreúva

Uma mulher foi presa na sexta-feira (28) sob suspeita de agredir o próprio filho de 13 anos durante uma discussão sobre uma entrevista de emprego em Cabreúva, interior de São Paulo. O caso de violência doméstica chamou a atenção pelas circunstâncias que levaram às agressões.

Fuga para proteção

De acordo com o boletim de ocorrência, o adolescente fugiu de casa após as agressões e buscou refúgio com uma representante da igreja que frequenta. O menino chegou à residência da mulher apresentando hematomas no rosto, costas e pernas, evidenciando a violência sofrida.

Em depoimento à polícia, o jovem explicou que havia contado para a mãe sobre sua participação em uma entrevista de emprego para o programa jovem aprendiz. O objetivo do adolescente era começar a trabalhar e ter seu próprio dinheiro, mas a ideia não foi bem recebida pela genitora.

Histórico de violência

Conforme relato da representante da igreja registrado na ocorrência, não era a primeira vez que o menino sofria agressões da mãe. A mulher afirmou já ter percebido hematomas no adolescente em outras circunstâncias, e o próprio jovem teria mencionado episódios anteriores de violência doméstica.

A suspeita foi presa em flagrante e encaminhada à delegacia de Cabreúva. Em sua versão dos fatos, a mãe admitiu ter batido no filho, mas justificou as agressões como uma forma de "corrigi-lo", alegando que o adolescente havia elevado o tom de voz durante a discussão, deixando-a nervosa.

Desdobramentos do caso

O menino permanece sob os cuidados da representante da igreja, que manifestou interesse em ingressar com pedido de guarda do adolescente. A medida busca garantir a segurança e o bem-estar do jovem, afastando-o do ambiente de violência doméstica.

O caso foi registrado como maus-tratos e continua sendo investigado pela polícia. A situação expõe a vulnerabilidade de crianças e adolescentes em contextos familiares violentos e destaca a importância da intervenção de redes de apoio, como a representante religiosa que acolheu o jovem.

Esta não é a primeira vez que casos de violência contra menores vêm à tona em Cabreúva, reforçando a necessidade de conscientização sobre os canais de denúncia disponíveis para proteger vítimas de agressão doméstica.