Mãe é acusada de matar bebê de 2 meses para se vingar do pai: 'Pura maldade humana', diz promotor
Mãe acusada de matar bebê para vingar-se do pai

Um caso de extrema crueldade está chocando a população de Roraima. Uma mãe foi formalmente acusada de assassinar a própria filha de apenas 2 meses de vida como forma de vingança contra o pai da criança.

Promotor classifica crime como "pura maldade humana"

Durante a denúncia apresentada ao Tribunal do Júri, o promotor de Justiça Sérgio Roberto de Lima Sell não poupou palavras ao descrever o crime. "Pura maldade humana" foi como o representante do Ministério Público definiu a ação da mãe contra a criança indefesa.

O promotor destacou que a acusada "não demonstrou qualquer arrependimento" pelo ato brutal, evidenciando a frieza com que tratou a morte da própria filha.

Vingança como motivação principal

As investigações revelaram que o crime teria sido cometido como uma forma de retaliação contra o pai da criança. Segundo as provas colhidas, a mãe utilizou a morte da bebê como instrumento de vingança na disputa conjugal.

O caso expõe uma triste realidade onde uma criança se tornou vítima de conflitos entre adultos, pagando com a vida por problemas que não eram seus.

Detalhes do processo

A denúncia foi formalizada nesta quinta-feira (24) e seguirá para julgamento no Tribunal do Júri. O Ministério Público apresentou elementos convincentes que sustentam a acusação de homicídio qualificado.

Entre as qualificadoras do crime estão:

  • Motivo fútil
  • Recurso que impossibilitou defesa da vítima
  • Cometido contra criança menor de 14 anos

Impacto na comunidade jurídica

O caso tem gerado forte repercussão entre profissionais do Direito em Roraima. A fala contundente do promotor reflete o impacto emocional que crimes contra crianças causam na sociedade.

Especialistas em Direito Penal destacam que casos como este representam um dos mais graves tipos de violência doméstica, onde a relação de proteção entre mãe e filha é completamente invertida.

Agora, a Justiça de Roraima terá a responsabilidade de julgar este caso que chocou não apenas a comunidade local, mas todos que tomam conhecimento dos detalhes desta tragédia familiar.