Mãe é presa por tortura cruel: queimou filho com fogão como castigo por mau comportamento
Mãe presa por queimar filho no fogão como castigo

Um daqueles casos que a gente lê e torce pra não ser verdade. No interior gaúcho, em Charqueadas, uma cena de horror doméstico veio à tona esta semana. Uma mulher de 32 anos — imagine só — está presa, acusada de uma crueldade que custa acreditar.

Segundo a polícia, ela usou o fogão da própria cozinha para queimar o filho de 11 anos. Como castigo. Sim, você leu direito: como punição por mau comportamento.

Os detalhes que doem na alma

A delegada Tatiane Schmitt, que está à frente do caso, não esconde a revolta. "É um daqueles relatos que marca a gente", confessou. O menino apresentava queimaduras graves nas costas — e pasmem — sal foi esfregado nas feridas para aumentar a dor.

Parece roteiro de filme de terror, mas é a pura realidade de uma criança que deveria estar brincando, não sofrendo nas mãos de quem devia protegê-la.

Como tudo veio à tona

O hospital local acionou o Conselho Tutelar na última segunda-feira. A equipe, experiente como é, estranhou o discurso da mãe — aquela história mal contada que não fechava. As queimaduras tinham padrão, formato que não batia com acidente doméstico.

Quando conseguiram falar a sós com o menino, a verdade veio à tona. Entre lágrimas e vergonha, ele contou o pesadelo: a mãe o segurou contra a chama do fogão como punição por ter se comportado mal.

E não parou por aí. Depois das queimaduras, ainda jogou sal. Sal nas feridas, literalmente. Uma tortura que beira o inacreditável.

A prisão e o que vem por aí

A mulher foi detida pela Delegacia de Polícia de Charqueadas. O crime? Tortura, claro — artigo 136 do Código Penal, que não é brincadeira: pode dar de 2 a 8 anos de cadeia.

Mas aqui vai um detalhe importante: ela nega tudo. Diz que o filho se queimou "acidentalmente" ao esbarrar no fogão. Só que as evidências — e o relato da vítima — contam outra história.

E o menino?

Graças a Deus, ele está sob os cuidados de uma família substituta. Longe do perigo, recebendo o tratamento médico e — quem sabe — o carinho que merece.

O caso segue sob investigação, mas já serve de alerta. Quantas crianças sofrem caladas atrás de portas fechadas? Quantos casos assim passam despercebidos?

Às vezes, a gente fica pensando: onde foi que a humanidade falhou? Uma mãe que vira algoz do próprio filho... É de cortar o coração.