
Imagine só: uma mãe que, em vez de proteger, usa a saúde da própria filha como moeda de troca. Foi exatamente o que aconteceu em Goiânia, e o caso tá deixando todo mundo de cabelo em pé. A polícia prendeu uma mulher de 37 anos — nome tá sendo preservado por enquanto — que teria internado a filha sem nenhuma necessidade médica. O motivo? Evitar que a garota fosse a uma audiência judicial. Sim, você leu certo.
Detalhes que parecem sair de um roteiro de filme: segundo as investigações, a mulher levou a filha a um hospital particular alegando sintomas graves. Só que os médicos — esses heróis de jaleco branco — não encontraram nada que justificasse a internação. E olha que reviraram a menina de ponta-cabeça com exames.
O que a polícia descobriu
Aqui a coisa fica ainda mais bizarra. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) tá trabalhando no caso e encontrou:
- Laudos médicos anteriores que contradiziam a versão da mãe
- Mensagens no celular sugerindo que tudo foi planejado
- Histórico de tentativas de manipular a filha contra o pai
Não é à toa que tão falando em alienação parental — aquela velha história de um dos pais tentar virar o filho contra o outro. E nesse caso, parece que a tática foi além do aceitável.
O que diz a lei
O delegado responsável — que pediu pra não ser identificado — soltou uma frase que resume tudo: "Isso não é cuidado, é crime disfarçado de preocupação". A mãe agora responde por:
- Falsidade ideológica
- Simulação de doença (artigo 135 do Código Penal)
- Possível alienação parental
E olha que a justiça não tá brincando em serviço. Se condenada, ela pode pegar até dois anos de cadeia só pelo crime de simulação. Sem contar os outros processos que podem vir por tabela.
Enquanto isso, a menina — uma adolescente de 14 anos — tá sob os cuidados do Conselho Tutelar. E aqui vai um detalhe importante: segundo os psicólogos que avaliaram ela, a garota nem sabia que tava sendo usada como peça no jogo da mãe. Triste, né?