Mãe é presa após espancar filho de 9 anos com cabo de vassoura em Suzano: caso choca a cidade
Mãe presa por espancar filho de 9 anos em Suzano

Um daqueles casos que faz você questionar até onde vai a crueldade humana. Em Suzano, na Grande São Paulo, a Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira uma mulher de 33 anos — imagine só — por espancar o próprio filho de nove anos. A agressão aconteceu na quinta-feira, mas as consequências vão durar muito mais tempo.

O que se viu foi de cortar o coração. A criança apresentava hematomas por todo o corpo, marcas roxas que contavam uma história silenciosa de sofrimento. E o pior: tudo isso teria sido feito com um simples cabo de vassoura, transformado em instrumento de tortura dentro de casa.

Os detalhes que chocam

Segundo as investigações — e isso é que é de arrepiar — a mulher usou não apenas as mãos, mas aquele objeto doméstico tão comum para infligir dor no pequeno. O menino foi levado ao Hospital Municipal de Suzano, onde os médicos constataram a extensão dos ferimentos. Não eram arranhões superficiais, não. Eram marcas profundas, daquelas que doem na alma.

O que leva uma mãe a fazer isso com seu próprio sangue? A pergunta ecoa no ar, sem resposta fácil. A delegada Titina Corso, que está à frente do caso, não esconde a gravidade da situação. "Estamos diante de um quadro de violência doméstica muito sério", afirmou, com aquela serenidade profissional que tenta disgurar a revolta.

A prisão em flagrante

A mulher não teve como negar. Foi presa em flagrante pelo crime de maus-tratos — e olha que maus-tratos é um termo até bonito para descrever o que aconteceu. Ela passou pela audiência de custódia, claro, mas a Justiça decidiu manter a prisão. Alívio, não é?

Agora ela responde ao processo na cadeia, enquanto a criança — coitada — recebe cuidados médicos e, esperamos, todo o apoio psicológico que precisa para superar esse trauma. Porque uma coisa é certa: feridas físicas cicatrizam, mas as marcas na mente de uma criança... essas podem durar uma vida inteira.

O caso serve como um alerta sombrio sobre o que pode estar acontecendo atrás das portas fechadas de tantas residências. E faz a gente pensar: quantas crianças ainda sofrem em silêncio, sem ter para onde correr?