Imagine o terror de ser prisioneiro dentro da sua própria casa. Foi exatamente isso que uma mulher e sua filha viveram neste domingo, 6 de outubro, em Coaraci, no coração do Sul da Bahia. Dois criminosos simplesmente invadiram o lar delas por volta das 22h — horário em que a maioria das famílias já está recolhida, aproveitando o final de semana.
Os bandidos, que segundo testemunhas estavam armados, não demonstraram nenhuma piedade. Mantiveram as duas reféns por um tempo que deve ter parecido uma eternidade para as vítimas. A sensação de vulnerabilidade nessas situações é algo que marca para sempre.
O que realmente aconteceu naquela noite terrível
Detalhes começam a surgir — e são assustadores. Após renderem mãe e filha, os criminosos fugiram levando o carro da família, um Fiat Mobi branco, placa OXS-1E78. A Polícia Militar foi acionada rapidamente, mas quando chegou ao local, os bandidos já haviam desaparecido na escuridão da noite.
O que mais preocupa nesses casos é a ousadia dos criminosos. Invadir uma residência à noite, quando as pessoas estão mais vulneráveis... Isso mostra um nível de planejamento que dá medo. A pergunta que fica é: será que foi um alvo específico ou apenas mais um crime de oportunidade?
A comunidade reage com medo e indignação
Moradores da região estão, naturalmente, apreensivos. Coaraci sempre foi uma cidade tranquila — pelo menos era essa a percepção geral. Incidentes como esse abalam profundamente a sensação de segurança da população. "A gente não espera por esse tipo de coisa aqui", deve estar pensando muita gente.
A Delegacia Territorial (DT) de Ibicaraí assumiu o caso e já iniciou as investigações. Eles trabalham para identificar e capturar os responsáveis por esse ato de violência que perturbou a paz dominical de uma família.
Enquanto isso, aquele Fiat Mobi branco continua desaparecido. Alguém pode tê-lo visto circulando por aí? Qualquer informação, por menor que pareça, pode ser crucial para a polícia.
O que aconteceu em Coaraci serve como um alerta doloroso sobre a realidade da segurança pública em nosso país. Famílias que deveriam estar seguras em seus lares precisam lidar com traumas que nenhuma terapia consegue apagar completamente.
