
Uma cena que parece saída de um pesadelo. Na verdade, era a tarde de domingo em Goiás, e a realidade superava qualquer ficção sombria. Uma mulher, com seu bebê de apenas oito meses nos braços, tornou-se alvo da fúria do próprio companheiro.
O que se seguiu foi puro horror. O homem, completamente fora de si, não hesitou em usar um facão como arma. A agressão foi tão brutal que testemunhas, em desespero, registraram tudo. O vídeo — difícil de assistir — mostra a mulher sendo espancada enquanto protegia a criança no colo.
Imagina só: você está com seu filho no colo, deveria ser um momento de proteção, e de repente se transforma num pesadelo. A polícia não revelou o que teria desencadeado tamanha violência, mas será que alguma coisa justifica isso?
Vizinhos corajosos fazem a diferença
Enquanto a agressão acontecia, vizinhos ouviam os gritos. Alguns, mais corajosos, não ficaram parados. Pegaram seus celulares e começaram a filmar — uma prova crucial que depois ajudaria a polícia. Outros tentaram interferir, mas a fúria do agressor era tanta que mantê-lo longe da vítima parecia missão impossível.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontraram uma cena desoladora. A mulher, ainda abalada e com marcas da agressão, segurava seu bebê. O suspeito, é claro, tentou fugir. Mas não deu tempo — os policiais conseguiram detê-lo ainda no local do crime.
O que acontece depois do socorro?
A vítima e o bebê foram levados para o Hospital Municipal de São Luís de Montes Belos. Por sorte — se é que podemos usar essa palavra numa situação dessas — nenhum dos dois sofreu ferimentos graves. O susto, porém, ficou. E como fica a cabeça de alguém depois de passar por isso?
O agressor, de 27 anos, agora está atrás das grades. A Delegacia de Polícia de São Luís de Montes Belos assumiu o caso e investiga as circunstâncias que levaram a essa explosão de violência. A defesa do homem, é claro, ainda não se manifestou.
Esse caso me faz pensar: quantas mulheres vivem situações assim sem que ninguém ouça seus gritos? Quantas não têm vizinhos corajosos para filmar e chamar a polícia? A violência doméstica continua sendo um monstro que ronda muitos lares brasileiros — e às vezes ele aparece até mesmo quando a vítima está no seu momento mais vulnerável: protegendo um filho.