Tragédia em Minas Gerais: Priscila Mundim, mãe dedicada e guerreira, é assassinada por ex-namorado policial penal
Mãe assassinada por policial penal em MG: história chocante

Ela era do tipo que nunca desistia. Priscila Mundim, 32 anos, mãe dedicada e profissional incansável, tinha uma luz que contagiava quem passava por ela. Mas essa luz foi apagada de forma covarde. Na última segunda-feira (19), seu ex-namorado — um policial penal já afastado — acabou com tudo.

O que deveria ser um recomeço se transformou em pesadelo. Priscila havia terminado o relacionamento há pouco tempo, buscando recobrar a paz. Mas ele, obcecado, não aceitou. E decidiu que, se não podia tê-la, ninguém mais teria.

Um crime que chocou a cidade

Testemunhas contam que ele a perseguiu pela rua, em plena luz do dia. Gritos. Um tiro. Depois, outro. Priscila não teve chance. O que restou foi o vazio — e uma filha de 8 anos que agora chora a mãe que não volta mais.

"Era aquela pessoa que dava até o que não tinha", lembra uma vizinha, com a voz embargada. Trabalhava como atendente numa loja, mas sonhava em cursar enfermagem. "Quero cuidar das pessoas", dizia. Ironia cruel: quem devia proteger a tirou da vida.

O agressor: um homem com histórico perturbador

Não foi a primeira vez que ele mostrou seu lado violento. Já havia sido afastado da corporação por conduta inadequada — detalhes que só vieram à tona agora. Vizinhos relatam brigas constantes no apartamento do casal. "A gente ouvia coisas que dava arrepio", confessa o porteiro do prédio.

E agora? O assassino está preso, mas a pergunta que não quer calar: quantas Priscilas precisam morrer até que a violência doméstica seja tratada como a epidemia que é?

Enquanto isso, na casa simples onde ela criava a filha, resta o silêncio. E uma pequena boneca — presente de aniversário que Priscila nem teve tempo de entregar.