Tragédia em Cajuru: Jovem morre após consumir cachaça contaminada com metanol
Jovem morre após beber cachaça com metanol em Cajuru

A vida de uma família em Cajuru virou de cabeça para baixo na última sexta-feira. O que começou como um momento de descontração terminou em tragédia — e olha que a gente sempre ouve falar desses casos, mas nunca imagina que vai acontecer com alguém próximo.

João Victor Alves Ferreira, um rapaz de apenas 24 anos com a vida toda pela frente, bebeu uma cachaça que, suspeita-se, estava contaminada com metanol. O coração dele simplesmente parou de bater durante a madrugada. Imagine acordar com essa notícia?

O desespero da família

Os parentes contam que tudo aconteceu muito rápido. "Ele bebeu, foi dormir e não acordou mais", relata um familiar, ainda em estado de choque. O serviço de resgate foi acionado, os bombeiros correram até a casa dele na Rua Antônio Rodrigues — mas já era tarde demais.

O que mais choca nessa história toda é que não se trata de um caso isolado. Todo ano, principalmente em festas e comemorações, aparecem notícias de pessoas intoxicadas por bebidas falsificadas. E o pior: a maioria é gente jovem, cheia de planos.

O perigo invisível

O metanol é uma daquelas ameaças silenciosas — você não sente o gosto diferente, não vê nada estranho, mas ele age feito um veneno no organismo. Dá náusea, tontura, dor de cabeça fortíssima... e pode levar à morte em poucas horas.

Os peritos ainda vão fazer exames no corpo do jovem para confirmar a causa da morte, mas os sintomas batem direitinho com intoxicação por metanol. Enquanto isso, a Polícia Civil já abriu investigação para descobrir a origem dessa cachaça amaldiçoada.

Um alerta necessário

O caso serve como um puxão de orelha para todos nós. Comprar bebida de origem duvidosa, seja por preço mais barato ou conveniência, pode sair caro — muito caro. Melhor pagar um pouco mais e ter certeza do que está consumindo, não é?

Enquanto a família de João Victor tenta entender como algo tão rotineiro pode ter terminado em tragédia, a comunidade de Cajuru se pergunta: quantos mais precisarão morrer para que algo seja feito contra o comércio de bebidas adulteradas?

Uma vida interrompida aos 24 anos — tempo demais para quem perde, pouco demais para quem partiu.