Parece história de filme, mas é a pura realidade: um médico resolveu fazer malabarismo com cargos públicos em Minas Gerais e acabou levando um tombo financeiro dos grandes. A conta? Quarenta mil reais em multa, e olhe que a brincadeira poderia ter saído ainda mais cara.
O caso aconteceu em Minas Gerais - esse estado mineiro que sempre nos surpreende com suas histórias - e envolve um profissional da medicina que, digamos, achou que poderia estar em vários lugares ao mesmo tempo. Quatro cargos públicos, gente! Quatro!
Como descobriram o esquema?
O Ministério Público de Minas Gerais, sempre de olho, começou a desconfiar que havia algo errado. Não é todo dia que você encontra um médico ocupando tantos cargos simultaneamente. A investigação revelou que o profissional exercia funções em:
- Dois cargos na área da saúde
- Uma função administrativa
- Outro cargo técnico
Parece aquela história do 'faz tudo, mas não faz nada direito', não é mesmo?
O valor da multa que deixou todos de queixo caído
Quando a conta chegou, veio com gosto de prejuízo: R$ 40.800,00. Uma bela quantia que poderia ter sido evitada se o médico tivesse seguido a lei à risca. A multa foi aplicada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que não teve dúvidas em considerar a acumulação ilegal.
E sabe o que é mais curioso? O valor poderia ser ainda maior! O Ministério Público pedia R$ 81 mil, mas o TJMG entendeu que metade desse valor já seria suficiente para fazer o médico repensar suas escolhas profissionais.
O que diz a lei sobre acumulação de cargos
Para quem não sabe - e muita gente não sabe mesmo - a Constituição Federal é bem clara sobre isso. Só é permitida a acumulação em alguns casos específicos, como:
- Dois cargos de professor
- Um cargo de professor com outro técnico ou científico
- Dois cargos ou empregos privados de saúde
No caso do médico mineiro, a situação fugia completamente dessas exceções. E olha que a lei não é nova não - está aí desde 1988, tempo suficiente para todo mundo aprender!
As consequências vão além da multa
Além do prejuízo financeiro - que não é pouco - o médico ainda pode enfrentar outras consequências. Imagina o constrangimento perante a classe médica, a sociedade... É daqueles casos que dão o que falar nos corredores dos hospitais e nas redes sociais.
E tem mais: casos como esse abrem um debate importante sobre como estamos cuidando do dinheiro público. Afinal, cada cargo ocupado indevidamente significa recursos que poderiam estar sendo melhor aplicados em outras áreas.
No final das contas, a lição que fica é simples: querer abraçar o mundo com as pernas pode resultar em belos tombos. E quando o assunto é serviço público, a queda costuma doer ainda mais no bolso.
