Jovem é brutalmente assassinada com barra de cimento em Goiás — cunhado é o principal suspeito
Jovem assassinada com barra de cimento em Goiás

Era uma tarde como qualquer outra no bairro residencial de Goiânia — até que o silêncio foi quebrado por gritos desesperados. Quando a polícia chegou, o cenário era de horror: uma jovem de 22 anos, sem vida, com marcas de uma barra de cimento no crânio. O chão ainda estava manchado de sangue quando os investigadores começaram a montar o quebra-cabeça.

Detalhes macabros emergiram nas horas seguintes. A vítima — que trabalhava como atendente em um pequeno comércio local — teria sido atraída para uma armadilha pelo próprio cunhado. Segundo vizinhos que preferiram não se identificar, os dois discutiam frequentemente sobre dinheiro. "Ele sempre teve um jeito estranho, mas ninguém imaginava que fosse capaz disso", comentou uma moradora, ainda em choque.

O golpe que antecedeu a tragédia

Fontes próximas ao caso revelaram que o suspeito, um homem de 28 anos, havia aplicado um golpe financeiro na vítima semanas antes. "Ela descobriu que ele usou o nome dela para pegar empréstimos", explicou um delegado que pediu para não ser nomeado. O valor? Quase R$ 15 mil. Quando a dívida começou a apertar, as ameaças vieram — primeiro veladas, depois cada vez mais explícitas.

Na noite do crime, testemunhas ouvidas pela polícia relataram ter ouvido uma discussão acalorada vinda da casa. "Parecia mais sério do que as brigas normais deles", contou um adolescente que mora na rua de trás. Duas horas depois, silêncio total.

Cena do crime revela brutalidade

Os peritos encontraram a barra de cimento — instrumento do crime — abandonada no quintal, ainda com vestígios de sangue e cabelos. "Foi um ataque de ódio, sem qualquer chance de defesa", descreveu um dos investigadores, visivelmente abalado. A força dos golpes sugere que o assassino estava fora de si quando agiu.

O suspeito, que tinha livre acesso à residência por ser familiar, desapareceu após o crime. A polícia já emitiu mandado de prisão e acredita que ele possa ter fugido para cidades vizinhas. "Ele conhece a região como a palma da mão", alertou um capitão da PM.

Enquanto isso, a família da vítima — incluindo a irmã, casada com o principal suspeito — tenta entender como tudo chegou a esse ponto. "Ela era tão cheia de vida...", chorou uma tia, durante o velório que reuniu dezenas de pessoas na última quinta-feira. A comunidade local organizou uma vaquinha para ajudar nos custos do funeral.

O caso, que chocou a região, reacendeu o debate sobre violência doméstica e proteção às mulheres. Afinal, quantos sinais são ignorados antes que seja tarde demais?