Não é todo dia que um caso de violência doméstica choca tanto uma comunidade. Mas quando as chamas consomem não só um lar, mas a sensação de segurança de todos ao redor, a coisa fica séria. Foi o que aconteceu em Fortaleza, onde um homem decidiu resolver suas diferenças com a ex-companheira das piores formas possíveis.
Segundo relatos, o sujeito — cujo nome a gente nem vai dar o prazer de mencionar — apareceu na casa da mulher como um furacão de mágoas e gasolina. O resultado? Um incêndio que poderia ter terminado em tragédia. Por sorte (ou talvez azar dele), a vítima não estava em casa na hora. Coincidência? Duvido muito.
O que sabemos até agora
A polícia chegou rápido — mais rápido que o fogo, diga-se de passagem. O cara nem teve tempo de sumir no horizonte quando já estava sendo algemado. Ainda bem, porque gente assim merece mesmo é ficar longe das ruas. As testemunhas, aquelas pessoas que sempre veem tudo mas nunca querem se envolver, dessa vez falaram. E como falaram!
Detalhe curioso: o ex-companheiro já tinha histórico de ameaças. Surpresa zero, né? Parece que violência doméstica sempre vem com aviso prévio que ninguém leva a sério. Até que vira notícia.
O que diz a lei
Pra quem acha que isso é "briga de casal", a lei tem outra opinião. No Ceará, a Maria da Penha é levada a sério — ou pelo menos deveria ser. O sujeito agora enfrenta acusações que vão desde dano qualificado até tentativa de homicídio. E olha que a gente nem tá falando dos possíveis processos cíveis que podem vir por aí.
Enquanto isso, a vítima — essa sim merece nosso respeito — recebe apoio psicológico e jurídico. Porque depois de uma situação dessas, reconstruir as paredes é fácil. O difícil é reconstruir a sensação de segurança que foi queimada junto com a casa.
