Homem é detido após agredir companheira em briga no bairro Uruará, em Santarém
Homem preso por agredir companheira em Santarém

Numa tarde que começou como qualquer outra no bairro Uruará, em Santarém, o clima pesado tomou conta de uma residência após uma discussão que escalou para a violência. Segundo relatos de vizinhos — aqueles observadores silenciosos do cotidiano alheio —, os gritos chamaram mais atenção que o som dos pássaros no fim de tarde.

O que era para ser uma simples desavença conjugal transformou-se em cena de horror quando o homem, em um acesso de fúria, partiu para a agressão física contra a companheira. "A gente até pensa em interferir, mas o medo é maior", confessou uma moradora que preferiu não se identificar — e quem pode culpá-la?

A chegada da polícia

Por sorte (ou por desespero), alguém teve a coragem de ligar para a polícia. Quando os agentes chegaram, encontraram a vítima visivelmente abalada e o agressor ainda sob o efeito da raiva — daquelas que deixam os olhos vermelhos e a razão em último plano.

"Ele não resistiu à prisão, mas dava pra ver que estava arrependido", comentou um dos policiais, enquanto anotava os detalhes do ocorrido. O que será que passa pela cabeça de alguém nesses momentos? Será que pensam nas consequências ou só no calor da emoção?

O que diz a lei

Pela Lei Maria da Penha, casos como esse são tratados com rigor. O indivíduo foi levado para a delegacia e deve responder por lesão corporal — e olha que a justiça anda sem paciência para esse tipo de coisa, ainda bem.

Enquanto isso, a vítima recebeu atendimento médico e o apoio das equipes especializadas. Porque não basta prender, tem que cuidar de quem sofre, concorda?

O bairro Uruará voltou à sua rotina, mas o caso serve de alerta: violência doméstica não é "problema de casal", é crime. E como dizem por aí, em briga de marido e mulher, a gente mete a colher sim — principalmente quando vira caso de polícia.