Eis que a fúria de um ex-namorado transformou uma técnica de defesa pessoal em arma letal. Na Bahia, um homem decidiu resolver suas desavenças amorosas das piores maneiras possíveis: aplicando um golpe de jiu-jítsu para tentar ceifar a vida de sua ex-companheira.
O caso – que mais parece roteiro de filme policial – aconteceu em plena luz do dia, demonstrando o nível de audácia que a violência doméstica pode alcançar. O agressor, cujo nome não foi divulgado (ainda bem), não mediu consequências.
O ataque que chocou a vizinhança
Testemunhas relaram à polícia que tudo aconteceu rápido demais. O homem surpreendeu a vítima e, num acesso de fúria cega, aplicou o temível mata-leão – aquela manobra que os lutadores usam para imobilizar, não para matar.
Mas sabe como é? Quando a raiva toma conta, o discernimento vai embora. E foi exatamente isso que aconteceu: ele pressionou com tanta força que a mulher começou a perder os sentidos ali mesmo.
Por sorte – ou destino – alguém ouviu os gritos e interveio a tempo. Imagine só o que poderia ter acontecido se ninguém estivesse por perto?
A prisão e as consequências
A Polícia Civil não perdeu tempo. Identificou o agressor, localizou ele e fez a prisão em flagrante. Agora ele responde por tentativa de homicídio – e olha, as evidências são tão claras que dificilmente escapará de uma condenação.
O que mais impressiona nesses casos é a naturalidade com que alguns homens acham que podem decidir sobre a vida das ex-companheiras. Como se um término de relacionamento fosse sentença de morte – literalmente.
E não é exagero meu: os números da violência doméstica no Brasil assustam qualquer um. Só em 2024, foram mais de 50 mil casos de agressão contra mulheres registrados – e isso só o que foi notificado.
O caso serve de alerta para uma discussão necessária: até que ponto a justiça está protegendo realmente as vítimas de relacionamentos abusivos? Porque muitas vezes, o agressor já tinha histórico de ameaças – e mesmo assim, conseguiu chegar ao extremo.
Enquanto isso, a vítima se recupera do trauma – físico e emocional. Porque convenhamos: levar um mata-leão de quem você um dia confiou não é algo que se supere com dois analgésicos e uma noite de sono.
