Violência doméstica choca Santa Inês
A Polícia Civil do Maranhão finalizou o inquérito sobre um grave caso de violência doméstica ocorrido em Santa Inês, onde uma mulher foi brutalmente agredida pelo companheiro. O episódio, registrado pelas câmeras de segurança da residência do casal, aconteceu no dia 8 de outubro, mas as imagens só vieram a público após a conclusão das investigações.
Detalhes da agressão filmada
O vídeo da agressão, capturado por câmeras instaladas na casa localizada no bairro Jardim Abreu, mostra o momento em que o casal conversava quando, subitamente, o agressor identificado como Luciano Botelho Marques, engenheiro de profissão, joga uma xícara de café no rosto da vítima e inicia uma sequência violenta de socos e pontapés.
Sem condições de se defender, a mulher cai ao chão e continua sendo alvo da fúria do companheiro. A cena se torna ainda mais dramática quando uma empregada doméstica tenta interromper a violência, conseguindo afastar o agressor momentaneamente. Contudo, ele retorna poucos segundos depois para continuar os ataques.
As imagens revelam que a vítima recebeu novos socos e chutes mesmo após a primeira intervenção. Em outro momento da filmagem, o agressor encosta a mulher na parede e desfere diversos golpes no rosto dela, demonstrando extrema crueldade.
Fuga e desfecho do caso
Graças aos esforços da funcionária doméstica e de um colaborador da empresa do casal, a vítima conseguiu escapar da residência. Ela seguiu imediatamente para São Luís, onde reside sua família, e registrou boletim de ocorrência relatando toda a violência sofrida.
O caso foi encaminhado para a Delegacia da Mulher de Santa Inês, que assumiu a investigação e conduziu todo o processo até sua conclusão. Luciano Botelho Marques foi indiciado por lesão corporal dolosa, com a agravante de o crime ter sido cometido contra uma mulher.
A Polícia Civil emitiu nota informando que cumpriu sua parte no processo, realizando toda a investigação necessária e enviando as informações completas para o Poder Judiciário. A prisão do agressor agora depende de decisão judicial, que analisará o material produzido durante o inquérito.