Criança de 4 anos sofre lesões graves por maus-tratos: padrasto preso em Santa Catarina
Criança de 4 anos sofre maus-tratos graves: padrasto preso

Um caso de extrema violência doméstica está chocando Santa Catarina nesta terça-feira (29). Uma criança de apenas 4 anos foi internada em estado grave no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, com múltiplas lesões por todo o corpo, supostamente causadas pelo próprio padrasto.

Estado crítico da vítima

De acordo com as informações da Polícia Civil, a criança chegou à unidade hospitalar apresentando:

  • Hematomas extensos por todo o corpo
  • Marcas de queimaduras
  • Lesões internas graves
  • Traumas psicológicos evidentes

O estado de saúde da pequena vítima foi classificado como grave pelos médicos, que imediatamente acionaram as autoridades ao desconfiarem que as lesões não eram resultado de um acidente comum.

Padrasto preso em flagrante

O suspeito, identificado como padrasto da criança, foi localizado e preso em flagrante pela Polícia Civil. As investigações iniciais apontam que ele seria o responsável pelos maus-tratos que deixaram a criança em estado crítico.

Testemunhas relataram à polícia que já haviam observado comportamento violento do acusado em outras ocasiões, mas nenhuma denúncia formal havia sido feita anteriormente.

Investigação em andamento

A Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) assumiu o caso e continua apurando todos os detalhes. Os investigadores buscam determinar:

  1. Há quanto tempo os maus-tratos ocorriam
  2. Se a mãe da criança tinha conhecimento da situação
  3. Se existem outras testemunhas dos abusos
  4. O motivo específico que desencadeou a violência extrema

O caso será encaminhado à Justiça assim que a investigação for concluída, e o acusado responderá pelos crimes de tortura e lesão corporal grave.

Alerta sobre violência doméstica

Este triste episódio serve como um alerta para a importância de denunciar casos suspeitos de violência contra crianças. Disque 100 funciona 24 horas por dia para receber denúncias anônimas em todo o território nacional.

A criança continua internada sob cuidados médicos intensivos, enquanto a comunidade local se mobiliza em apoio à pequena vítima.