
O mundo da música sertaneja, que normalmente evoca imagens de rodeios, festas e violões, foi manchado por uma cena de brutalidade quase inacreditável. Não foi num palco, mas sim num ambiente privado em Goiânia, que a realidade irrompeu de forma violenta e traumatizante.
Tudo aconteceu numa discussão que escalou rapidamente — daquelas que começam com palavras cortantes e, num piscar de olhos, se transformam em algo físico, visceral. E o pior? As testemunhas mais jovens e indefesas estavam ali, assistindo a tudo. Os filhos dela. Imaginem a cena.
As imagens, que circulam por aí (e é difícil assistir até o fim), mostram a artista sendo alvo de socos e chutes repetidos. O agressor? Alguém que supostamente deveria ser um parceiro musical, não um adversário em uma luta de rua. A falta de controle foi assustadora, beirando o inacreditável. Ela tentava se proteger, claro, mas a investida era intensa demais.
O que leva uma pessoa a perder a linha dessa maneira? Principalmente na frente de crianças. É um misto de raiva, falta de empatia e, talvez, uma noção distorcida de poder. A situação toda foi registrada — algo comum nos dias de hoje, onde tudo vira conteúdo, até a própria desgraça.
Segundo as primeiras informações, a Polícia Civil já foi acionada e deve abrir um inquérito para investigar o caso. A vítima, abalada e com marcas físicas e emocionais, deve representar legalmente contra o agressor. Agora, além do trauma, vem todo o desgaste processual — mais um capítulo triste nessa história.
Esse tipo de episódio joga luz sobre um problema muito maior: a violência contra a mulher, que não escolhe profissão, classe social ou contexto. Pode ser no sertanejo, no rock, no escritório ou em casa. A agressão é sempre inaceitável. E quando crianças são expostas a isso, o estrago é duplo.
Resta torcer para que a justiça seja feita — e que a música, que deveria unir, não seja lembrada por cenas como essa.