O Ministério de Portos e Aeroportos, sob o comando de Silvio Costa Filho, deu início nesta semana a uma campanha nacional de conscientização nos aeroportos do país. A ação, batizada de "Feminicídio Não Decola", tem como objetivo principal enfrentar e combater o avanço da violência letal contra as mulheres no Brasil.
Detalhes da Iniciativa e Parcerias
A campanha representa uma expansão do projeto "Assédio Não Decola", que já estava em andamento. A nova fase é realizada em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Associação Brasileira das Concessionárias de Aeroportos (Abraca). Todas as concessionárias e aeroportos associados já aderiram à mobilização.
O lançamento oficial ocorreu em 23 de dezembro de 2025, marcando o início de uma série de atividades educativas e informativas que serão veiculadas nos terminais aéreos. O foco central da ação é a proteção das mulheres, destacadas como as principais vítimas desse crime específico.
Abordagem e Público-Alvo
A estratégia da campanha envolve a disseminação de materiais e ações voltadas para a conscientização, prevenção, orientação e informação. O público-alvo é amplo, incluindo tanto os profissionais que atuam no setor da aviação civil quanto os milhões de passageiros e acompanhantes que circulam diariamente pelos aeroportos em todo o território nacional.
A iniciativa busca criar um ambiente de alerta e apoio, onde a violência de gênero, especialmente o feminicídio, seja identificada e combatida. A ideia é utilizar a grande circulação dos aeroportos como uma plataforma poderosa para espalhar a mensagem de proteção e respeito.
Contexto e Importância
O lançamento da "Feminicídio Não Decola" ocorre em um contexto de preocupação nacional com os altos índices de violência contra a mulher. Ao levar a campanha para os aeroportos, o governo federal pretende alcançar um público massivo e diversificado, potencializando o alcance da mensagem de combate a esse tipo de crime.
A ação reforça o compromisso do Ministério de Portos e Aeroportos em transformar os terminais aéreos em espaços não apenas de transporte, mas também de cidadania e segurança para todas as pessoas, com atenção especial às mulheres.
