Uma discussão motivada por ciúmes terminou em tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (19) em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital goiana. De acordo com informações da polícia, um homem de 32 anos foi esfaqueado após uma briga com outro indivíduo, que fugiu do local.
A vítima foi socorrida por populares e encaminhada ao Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (HUAPA), onde passou por cirurgia e permanece em estado estável. Testemunhas relataram que a discussão começou após o suspeito alegar que a vítima estaria flertando com sua companheira.
Detalhes do crime
O caso ocorreu por volta das 22h no Residencial Vale do Sol. Segundo relatos, os dois homens já tinham histórico de desentendimentos. A discussão rapidamente escalou para agressões físicas, culminando no momento em que o suspeito sacou uma faca e desferiu golpes contra a vítima.
"Ele chegou gritando, chamando o outro de nomes, dizendo que não aceitaria aquela situação. Quando viram, já estavam na briga e depois ouvi os gritos da vítima", contou uma vizinha que preferiu não se identificar.
Busca pelo suspeito
A Polícia Civil já iniciou as investigações para localizar e prender o agressor. De acordo com os investigadores, ele é conhecido na região e não deve demorar a ser capturado. As autoridades trabalham com a hipótese de que o crime foi premeditado, já que o suspeito teria ido armado ao local do confronto.
"Estamos analisando imagens de câmeras de segurança da região e colhendo mais depoimentos. Temos informações consistentes sobre a identidade do suspeito e esperamos solucionar este caso rapidamente", declarou o delegado responsável pelo caso.
Violência crescente
Este é mais um caso que chama atenção para o aumento de crimes passionais na região. Dados da Secretaria de Segurança Pública de Goiás mostram que os crimes motivados por ciúmes ou relacionamentos representam cerca de 15% das ocorrências violentas no estado.
Especialistas alertam para a importância de campanhas de conscientização sobre violência doméstica e relacionamentos abusivos. "Muitas vezes, esses casos começam com pequenas desconfianças e vão escalando até chegar a situações extremas como esta", explica a psicóloga Mara Rúbia, que atende vítimas de violência.
