
A noite de segunda-feira em Uberaba, no Triângulo Mineiro, transformou-se em pesadelo. Uma cena de horror doméstico que vai ficar marcada na memória de todos que souberam dos detalhes. Um homem, em um acesso de fúria inexplicável, decidiu terminar com a vida da própria esposa — e no meio do caos, o impensável aconteceu.
Segundo as primeiras informações que correm soltas pela cidade, tudo aconteceu por volta das 21h, num bairro residencial desses tranquilos, daqueles onde ninguém espera que a tragédia bata à porta. O casal, que morava junto, teria começado a discutir por motivos que ainda estão sendo apurados. A discussão escalou rápido, muito rápido, e o que era desentendimento virou algo irreversível.
E então os tiros ecoaram. Três disparos, para ser exato, segundo os vizinhos ainda atordoados. Dois atingiram a mulher — fatalmente. Um terceiro, num daqueles acasos cruéis do destino, atingiu a mão do bebê do casal, um menino de apenas quatro meses que estava no colo da mãe quando tudo aconteceu.
O socorro que chegou tarde demais
Quando a Polícia Militar apareceu no local, já era tarde para a mãe. O homem, que segundo testemunhas estava visivelmente alterado, ainda estava lá. Não tentou fugir, não ofereceu resistência — parece que a fúria havia passado, deixando apenas o vazio e as consequências.
O bebê, nosso Deus, que cena de cortar o coração. Ferido na mãozinha, foi levado correndo para o Hospital de Clínicas da UFU. Os médicos disseram que o estado é estável, graças a algo. Mas imagina só: quatro meses de vida e já conhece o pior que a humanidade pode oferecer.
O que se passa na cabeça de alguém que faz uma coisa dessas? É o que todo mundo pergunta. Vizinhos contam que o casal tinha seus atritos, como todo mundo, mas nada que fizesse imaginar um desfecho tão brutal.
E agora?
O suposto assassino foi levado para a delegacia, onde deve responder por feminicídio e tentativa de homicídio — porque atirar contra uma criança, mesmo que "sem querer", não pode ficar impune. A Polícia Civil assumiu as investigações, tentando reconstruir os momentos que levaram a essa tragédia evitável.
Enquanto isso, Uberaba acordou hoje com mais uma daquelas notícias que deixam a gente sem ar. Uma família destruída, um bebê que vai crescer sem mãe e sabendo que o pai é o responsável. Às vezes a realidade supera qualquer ficção — infelizmente, no pior sentido possível.